Passado o dia de Reis, a maior parte das famílias aproveitou este último fim-de-semana, para desmanchar o presépio, a árvore de Natal e as restantes iluminações natalícias. Cá em casa não fomos excepção, aproveitando também para aliviar a casa de algum lixo que tínhamos vindo acumulando ao longo dos anos.
Em casa dos meus pais, presumo que se tenha passado a mesma coisa. Este ano o presépio deles tinha características especiais, como pude verificar in loco aquando do almoço de ano novo.
Ora vejamos:
- verifica-se a predominância de peças com mais de 30 anos e que já eram utilizadas quando eu e a minha irmã éramos pequerruchos. Dentre essas peças estão: uma aguadeira (mas que raio está uma aguadeira a fazer num presépio), dois pastores (estranhamente um está vestido de assalariado rural e outro de calções e tronco nú - deve lhe ter dado os calores), várias ovelhas (as sobreviventes de uma batalha ocorrida entre mim e a minha irmã em meados dos anos 70), um pescador (como Belém não é uma cidade portuária, presumo que tenha pescado peixinhos da horta), um burro, uma vaca e os 3 reis magos a camelo.
- o Menino Jesus não é o original. Foi substituído por uma majestosa figura do tamanho de 2 camelos e meio (daqueles que já têm mais de 30 anos).
- A Nossa Senhora tem metade do tamanho do seu filho. O que julgo não estar errado. Ora bem, se Jesus é Deus, obviamente terá que ser maior que todos os outros.
- S. José, que eu julgava ter ficado ao lado do menino durante toda a noite, afinal não esteve presente. Teve de sair à pressa e foi substituído na função de receber as visitas por um outro rei mago (e já vamos em quatro reis magos) - julgo que foi o que ofereceu a mirra que naquela altura fazia a vez do Halibut. E perguntam vocês, porquê este rei e não um dos outros que se encontravam ainda no camelo? O seu imponente tamanho explica tudo.
- Existe um quinto rei mago - do tamanho do substituto de S. José - o qual, como se pode depreender pela fotografia, ficou relegado a um canto porque a prenda que ia outorgar era repetida, já alguém tinha trazido incenso.
- A gruta de Belém, foi inesperadamente trocada por uma prateleira colocada numa cristaleira.
- A estrela que guiou os reis magos, foi substituída por um jogo de luzes natalícias, formando figuras angelicais.
Não me parece mal.
Beijos e até ao próximo Natal.
P.S.: Mãããããe, isto é a brincar. Ok?
Em casa dos meus pais, presumo que se tenha passado a mesma coisa. Este ano o presépio deles tinha características especiais, como pude verificar in loco aquando do almoço de ano novo.
Ora vejamos:
- verifica-se a predominância de peças com mais de 30 anos e que já eram utilizadas quando eu e a minha irmã éramos pequerruchos. Dentre essas peças estão: uma aguadeira (mas que raio está uma aguadeira a fazer num presépio), dois pastores (estranhamente um está vestido de assalariado rural e outro de calções e tronco nú - deve lhe ter dado os calores), várias ovelhas (as sobreviventes de uma batalha ocorrida entre mim e a minha irmã em meados dos anos 70), um pescador (como Belém não é uma cidade portuária, presumo que tenha pescado peixinhos da horta), um burro, uma vaca e os 3 reis magos a camelo.
- o Menino Jesus não é o original. Foi substituído por uma majestosa figura do tamanho de 2 camelos e meio (daqueles que já têm mais de 30 anos).
- A Nossa Senhora tem metade do tamanho do seu filho. O que julgo não estar errado. Ora bem, se Jesus é Deus, obviamente terá que ser maior que todos os outros.
- S. José, que eu julgava ter ficado ao lado do menino durante toda a noite, afinal não esteve presente. Teve de sair à pressa e foi substituído na função de receber as visitas por um outro rei mago (e já vamos em quatro reis magos) - julgo que foi o que ofereceu a mirra que naquela altura fazia a vez do Halibut. E perguntam vocês, porquê este rei e não um dos outros que se encontravam ainda no camelo? O seu imponente tamanho explica tudo.
- Existe um quinto rei mago - do tamanho do substituto de S. José - o qual, como se pode depreender pela fotografia, ficou relegado a um canto porque a prenda que ia outorgar era repetida, já alguém tinha trazido incenso.
- A gruta de Belém, foi inesperadamente trocada por uma prateleira colocada numa cristaleira.
- A estrela que guiou os reis magos, foi substituída por um jogo de luzes natalícias, formando figuras angelicais.
Não me parece mal.
Beijos e até ao próximo Natal.
P.S.: Mãããããe, isto é a brincar. Ok?
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