Lá em casa toda a gente (ok, também só somos dois adultos) adora empadão. Como as bifalhadas nem sempre ficam muito tenrrinhas, o empadão funciona como uma espécie de vingança: «Ai não queres ser bife suculento? Não? Então vais para empadão!» E pronto lá vão os bifes ser retalhados e picados.
Sucede porém que os 3 ou 4 últimos empadões saíram uma real porcaria.
No primeiro houve uma desconfiança «Deve ter sido qualquer coisa que correu mal, sei lá!» Ao segundo, uma persistência «Ó pá parece que ficou bom, até está tostadinho. Ora vamos lá servir... pois é, está à mesma uma merda!» No terceiro a confirmação «Eu até já estou com medo, lembraste dos últimos dois? Ora prova lá. ....... Está mal não é?». Após o quarto insucesso, apanhei a minha mulher à procura de caixas de comprimidos na casa de banho. Antes que houvesse uma tragédia, tentei acalmar as coisas:
«É pá deve ser alguma coisa que te anda a escapar...»
«Não é nada... Faço as coisas como sempre fazia antigamente... Olha desisto!»
É pá, aquele desisto, deixou-me de rastos. Então não é que iria deixar de ter o meu rico empadão?
«Ó caneco, fazemos assim, quando a tua mãe fizer um, vamos lá para casa dela fazer uma sindicância. Vamos ver como é que ela faz e topar o que é que correu mal.»
«É escusado. Eu estou a fazer tudo igual ao antigamente. Já disse, DESISTO!!!!»
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Ontem houve empadão em casa da mãe. A saudade era tanta que repeti duas vezes. Empanturrei-me até ao cimo. Mas valeu a pena. Estava «show de bola»
Ah, o culpado era o Grill do forno. Não tinha sido ligado nas vezes anteriores.
(*) Não confundir com o meu amigo João Grilo. (Santarém, Almeirim, Alpiarça, Vale de Cavalos e Chamusca)
2 comentários:
E pronto! Como agora já sabes como é que se faz, passas tu a fazer o empadão lá de casa....
Sofia
e eu adoraria exprimentar...
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