ao que parece (adoro dizer esta frase) há uma casa de meninas na minha rua. segundo rezam as crónicas (contou-me a minha mulher) algumas dessas meninas frequentam um café onde a minha filha habitualmente vai cravar sandes de fiambre e são extremamente simpáticas com a minha herdeira.
hoje, à hora do almoço, uma das operárias desse afamado comércio local - pelas roupas e pelas altérrimas sandálias envergadas, eu diria que a senhora não era funcionária do departamento administrativo - trocou olhares e sorrisos comigo. eu que estava preocupado a resolver telefonicamente uma situação bancária não lhe pude dar toda a atenção que a situação requeria.
quatro ou cinco minutos depois, continuava eu ao telefone com o meu problema bancário por resolver, quando a referenciada senhora volta a surgir no meu horizonte, fazendo a sua viagem de regresso, certamente com a sua bica no bucho.
a sete metros de distância, inicia o seu sorriso nº 6, quando passa por mim abre a boca - calma pessoal, não foi nada disso que estão a pensar - e diz boa tarde.
não podendo responder - eu continuava ao telefone - aceno com a cabeça e sorrio.
fico a olhar para ela à medida que se afasta - estava preocupado com a rapariga. imagine-se que tropeçava e esfolava um joelho, quem é que a socorria, não é? - e olho depois para um envelope que tenho na mão com dois mil contos em cash e penso... ora, penso na quantidade de marisco que poderia comprar com ele - quem sabe lá para os lados de fernando noronha -, o que é que haveria de pensar?
vá deixa-te disso, vai lá pagar aos maçons que te estão a esventrar a casa.
e fui.
mas um cu protegido por umas justas calças brancas é sempre um cu de apreciar.
hoje, à hora do almoço, uma das operárias desse afamado comércio local - pelas roupas e pelas altérrimas sandálias envergadas, eu diria que a senhora não era funcionária do departamento administrativo - trocou olhares e sorrisos comigo. eu que estava preocupado a resolver telefonicamente uma situação bancária não lhe pude dar toda a atenção que a situação requeria.
quatro ou cinco minutos depois, continuava eu ao telefone com o meu problema bancário por resolver, quando a referenciada senhora volta a surgir no meu horizonte, fazendo a sua viagem de regresso, certamente com a sua bica no bucho.
a sete metros de distância, inicia o seu sorriso nº 6, quando passa por mim abre a boca - calma pessoal, não foi nada disso que estão a pensar - e diz boa tarde.
não podendo responder - eu continuava ao telefone - aceno com a cabeça e sorrio.
fico a olhar para ela à medida que se afasta - estava preocupado com a rapariga. imagine-se que tropeçava e esfolava um joelho, quem é que a socorria, não é? - e olho depois para um envelope que tenho na mão com dois mil contos em cash e penso... ora, penso na quantidade de marisco que poderia comprar com ele - quem sabe lá para os lados de fernando noronha -, o que é que haveria de pensar?
vá deixa-te disso, vai lá pagar aos maçons que te estão a esventrar a casa.
e fui.
mas um cu protegido por umas justas calças brancas é sempre um cu de apreciar.
2 comentários:
Opá aqui à uns tempos havia ali para uns lados uma casa de putas sim. Mas entretanto já lá não estão. Ou pelo menos assim parece...
Onde é essa, onde???? Conta, conta!!!
Tá boa...
Mas 2000 contos???
100000€ amigo, que já usamos euros há uns anitos ;-P
Cumps
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