o meu nobre amigo quim carteiro é uma das poucas pessoas que comigo partilha esta paixão pelo futebol inglês.
eu vou mais longe. além do futebol inglês, gosto dos nomes dos estádios ingleses, dos relatadores de futebol inglês, dos equipamentos do futebol inglês, da fonte tipoigráfica dos números das camisolas do futebol inglês, etc..
hoje, em homenagem ao meu querido quim, um videozeco com uns quantos golos deste malandro que para mim é o melhor futebolista nascido em inglaterra, steven gerrard.
notas finais:
1) quê? o lampard? tenham juízo. este além de ser melhor que o lampard, teve tomates suficientes para dizer não ao mourinho e ficar a jogar por menos dinheiro (mas já de si muuuuuito) na sua equipa. já não se usa, caneco!
2) agora tentem ouvir este video de olhos fechados. estão a ver o sousa martins? não, não esse que está no campo santana, pá. estou a falar daquele da tvi. estão a ver? pois, este deste vídeo não tem nada a ver. atente-se na forma como relata o golo contra o olimpiakos (é o 1).
3) ó quim, tu já viste bem o golo número 10? aquele, o primeiro que aparece. dasssse!
eu vou mais longe. além do futebol inglês, gosto dos nomes dos estádios ingleses, dos relatadores de futebol inglês, dos equipamentos do futebol inglês, da fonte tipoigráfica dos números das camisolas do futebol inglês, etc..
hoje, em homenagem ao meu querido quim, um videozeco com uns quantos golos deste malandro que para mim é o melhor futebolista nascido em inglaterra, steven gerrard.
notas finais:
1) quê? o lampard? tenham juízo. este além de ser melhor que o lampard, teve tomates suficientes para dizer não ao mourinho e ficar a jogar por menos dinheiro (mas já de si muuuuuito) na sua equipa. já não se usa, caneco!
2) agora tentem ouvir este video de olhos fechados. estão a ver o sousa martins? não, não esse que está no campo santana, pá. estou a falar daquele da tvi. estão a ver? pois, este deste vídeo não tem nada a ver. atente-se na forma como relata o golo contra o olimpiakos (é o 1).
3) ó quim, tu já viste bem o golo número 10? aquele, o primeiro que aparece. dasssse!
2 comentários:
este míudo viu-me a jogar à bola antes de ser operado ao joelho de certeza...
agora a sério, tu sabes que apesar se ser lampiao (sócio 34665), sempre tive a paranóia que o liverpool é que era o melhor clube do mundo. porquê? simplesmente porque na altura em que nao havia computadores e em que jogavamos à bola das 9 da manha às 9 da noite, e bricavamos com canudos... e as as figas de clips??? (Ó tempo volta para trás)... a minha mãe deu-me num verão (acho que foi porque passei de ano...) 2 camisolas da Adidas. uma do stefen edberg, grande mano a jogar ténis, e uma outra vermelha com o patrocinio da CROW PAINTS, que eu me apaixonei logo e claro quis logo saber mais. foi então que realmente comecei a ter mais atenção ao football e lembro-me que realmente quando vi (as vezes la passava um joguito na RTP) este grande clube jogar a bola fiquei... sei lá, como ficam agora os puto quando se lhes dá um playstation.
Ogh Jaime diz lá se nao gostavas de ver outra vez uma equipa assim com nomes destes: Peter Beardsley, John Aldridge, David Hodgson, John Barnes (dos melhores extremos esquerdos que vi até hoje), Bruce Grobbelaar (Só queria era ganzas...), Jan Molby (campeao europeu pela dinamarca), Steve Staunton (defesa FILHA DA PUTA...), Graeme Souness, Kenny Dalglish, Ian Rush (pra mim o melhor ponta de lança de sempre). isto tudo nos anos 80; mas mais recentemente, anos 90 também havia grandes cromos, Karlheinz Riedle (para muitos o melhor cabeceador de sempre dentro de area), Stan Collymore, Dean Saunders (ainda fez uma época em grande), Patrik Berger, Ronnie Rosenthal, Dominic Matteo (tipo Materazzi...), Danny Murphy, Paul Ince, Dietmar Hamann (ainda o podemos ver), Steve McManaman (onde é que andas??), Michael Owen (já viste o Miguel a correr??) e claro, também passou por lá pessoal da couva da moura, Abel Xavier... podia estar aqui uma semana inteira a dizer nomes.
mas algo me diz que o Esteves Geraldo é de certeza o ultimo dos moicanos...
Durante anos, o Liverpool fechou o meu pódio do favoritismo, só atrás do nosso Vitória e do glorioso (digo, Glorioso).
E como é cega a paixão e estúpida a juventude, lembro-me de dois dias em 84 (separados em sete meses e meio) em que fui ao aeroporto esperar o grande Liverpool. Missão 1: arranjar um pin do clube. Missão 2: sacar o autógrafo do Dalglish.
O pin deu-mo um massagista. De autógrafos, satisfiz-me até à exaustão. Do mágico Dalglish. Do louco Grobelaar. Do sul-africano-com-carapinha Craig Johnston (grande, grande jogador, mistura de João Alves com António Oliveira). Do antipático Ian Rush (mas era galês, certo?). Do metro-e-cinquenta-e-cinco chamado Sammy Lee (que ainda está por provar que não tinha de facto quatro pulmões). De Mark Lawrenson e Alan Hansen, beques do caraças. Do Alan Kennedy, que calou toda a cidade de Roma ao marcar o único golo da final da Taça dos Clube Campeões Europeus (e logo contra o Roma de Falcão, Cerezzo e Conti). Do regista Souness, escocês como o uísque e por ele apaixonado. Enfim, quando apanhei o 8 para o Areeiro, levava o caderno mais valioso do Mundo.
Ao chegar a casa, andei pelos jornais à procura de fotografias para colar ao lado dos rabiscos. Um dia depois, seria o Grande Manuel Bento, o mais sanguíneo guarda-redes do futebol português, a andar aos papéis.
Tempos depois, o Heysel enterraria uma das melhores equipas daquela geração. Mas, naquela tarde, custou-me a achar (já disse que a juventude é estúpida) que a culpa era do Liverpool. Talvez porque também eles eram papoilas saltitantes.
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