as músicas são os meus melhores transportadores. são máquinas tecnicamente perfeitas, cheias de milhares de peças minúsculas que fazem essa coisa milagrosa que é levarem-me para outros locais - assim ao estilo star trek - e para outros tempos.
- o mercy mercy me pelo robert palmer, transporta-me para o meu segundo ano da faculdade numa viagem a caminho da terra da minha mãe;
- o one on one dos hall & oates, transporta-me para o verão de 1990 - o melhor da minha vida - na rua da rosa do bairro alto, dentro dum toyota corolla bordeaux (o japonês), estacionado à porta da esquadra;
- o glam slam do prince, transporta-me para o verão de 1988 na terra da minha mãe;
- o state trooper do springsteen, transporta-me para o ano de 1986, nos almoços de pizzas que eram feitos ali para os lados dos coruchéus;
- o whole of the moon dos waterboys, transporta-me para o ano de 1985, na sala 7 do meu rainha dona leonor;
- o stars dos simply red, transporta-me para o ano de 1993, ali para os lados de fontanelas (diz-me lá tu, por favor: dizer aqui que esta gaita me faz lembrar uma tentativa de sodomização de que fui sujeito, por parte de dois latagões da picheleira, em cima duma mesa de ping-pong, é capaz de ser mal interpretado, não é? pois, eu já imaginava, é melhor estar calado)
ontem ouvi, quase sem querer, o duel dos propaganda. uma das minhas músicas favoritas de sempre. meu deus! e quando ouço aquela música o referido transportador começa a patinar. e anda ali às voltas, às voltas, às voltas, algures em meados dos anos oitenta, provavelmente na sala dos meus pais, provavelmente a ouvir a discoteca do adelino gonçalves. não sei, confesso. mas leva-me, leva-me para um sítio qualquer. a pianada logo no início, aquela batida, a voz abagaçada, ai, não sei, há ali qualquer coisa, há sim sinhor.
e há um prazer qualquer de ficar ali a viajar sem rumo.
p.s.: um abraço para o meu querido di napoli, que sem saber, aqui há uns meses, me pôs a viajar por outras paragens, enquanto eu vinha contente da vida, pela a5 em direcção a casa.
- o mercy mercy me pelo robert palmer, transporta-me para o meu segundo ano da faculdade numa viagem a caminho da terra da minha mãe;
- o one on one dos hall & oates, transporta-me para o verão de 1990 - o melhor da minha vida - na rua da rosa do bairro alto, dentro dum toyota corolla bordeaux (o japonês), estacionado à porta da esquadra;
- o glam slam do prince, transporta-me para o verão de 1988 na terra da minha mãe;
- o state trooper do springsteen, transporta-me para o ano de 1986, nos almoços de pizzas que eram feitos ali para os lados dos coruchéus;
- o whole of the moon dos waterboys, transporta-me para o ano de 1985, na sala 7 do meu rainha dona leonor;
- o stars dos simply red, transporta-me para o ano de 1993, ali para os lados de fontanelas (diz-me lá tu, por favor: dizer aqui que esta gaita me faz lembrar uma tentativa de sodomização de que fui sujeito, por parte de dois latagões da picheleira, em cima duma mesa de ping-pong, é capaz de ser mal interpretado, não é? pois, eu já imaginava, é melhor estar calado)
ontem ouvi, quase sem querer, o duel dos propaganda. uma das minhas músicas favoritas de sempre. meu deus! e quando ouço aquela música o referido transportador começa a patinar. e anda ali às voltas, às voltas, às voltas, algures em meados dos anos oitenta, provavelmente na sala dos meus pais, provavelmente a ouvir a discoteca do adelino gonçalves. não sei, confesso. mas leva-me, leva-me para um sítio qualquer. a pianada logo no início, aquela batida, a voz abagaçada, ai, não sei, há ali qualquer coisa, há sim sinhor.
e há um prazer qualquer de ficar ali a viajar sem rumo.
p.s.: um abraço para o meu querido di napoli, que sem saber, aqui há uns meses, me pôs a viajar por outras paragens, enquanto eu vinha contente da vida, pela a5 em direcção a casa.
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