Recebo uma aviso de que a minha filha está na escola cheia de febre. Saio a correr e lá vou eu buscá-la. Chego à escola, procuro por ela na sala e não a encontro à primeira vista. Darei com ela mais tarde, sentada a um canto, com um ar abatidíssimo e a mudar a fralda do seu bebé.
Olho para ela, ela olha para mim, levanta-se e aponta para algo atrás de mim. Diz então: "- Afonxooooo!"
Viro-me, o miúdo olha para mim, eu abro os braços, ele também. Damos um abraço e eu dou-lhe um beijinho.
Notei que foi um abraço seco, frouxo. Mais ou menos como que a dizer: "- olha lá, ó palhaço, lá por seres o pai da gaja, lá por teres o triplo da minha altura, não é por isso que me atemorizas. A mina é minha e mainada, ok?"
Eu só estava com medo que ele dissesse: "Olá tio, tá bom?"
Olho para ela, ela olha para mim, levanta-se e aponta para algo atrás de mim. Diz então: "- Afonxooooo!"
Viro-me, o miúdo olha para mim, eu abro os braços, ele também. Damos um abraço e eu dou-lhe um beijinho.
Notei que foi um abraço seco, frouxo. Mais ou menos como que a dizer: "- olha lá, ó palhaço, lá por seres o pai da gaja, lá por teres o triplo da minha altura, não é por isso que me atemorizas. A mina é minha e mainada, ok?"
Eu só estava com medo que ele dissesse: "Olá tio, tá bom?"
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LOLOLOLOLOLOL
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