sexta-feira, setembro 16, 2011

égoïste



não será a primeira nem a última vez que me acontece com pregos. mais propriamente com um prego que comi, salvo erro em 95, num restaurante do arco do cego. é recorrente, esse prego aparece-me na alma quando estou com a barriga a ceder.


mas desta vez foi diferente. estava a ver uma série e algures aqui na cana do nariz, bem lá dentro, aqui na zona das sobrancelhas, apareceu-me um desejo. apetecia-me cheirar um perfume. um perfume que uso em frequências olimpíadas.

desço ao wc, remexo em gavetas e nada. caramba, sinto-me enjaulado, completamente dominado.

que raiva!

(por um perfume) 

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