quinta-feira, fevereiro 24, 2011

ao cuidado da revista táime aute

sou dos que acha que a crítica a restaurantes deveria incluir dois importantíssimos itens:

a) luminosidade - que se poderia medir da seguinte forma: «on» ou «off». sendo que «on» é quando consegues ver a gordura do bife - ó filho, não vês que não é gordura? isso são nervos!... - e «off» é naquelas situações em que o arquitecto decidiu usar a aquela iluminação armada aos cucos, suavezinha e típica das casas mortuárias.

b) poluição sonora - que se poderia medir em «cagaçal», «barulho», «ok», «sepulcral», avaliando-se com estes termos o chavascal que os empregados fazem com a louça e os talheres. sim, é uma maçada, os cientistas passam horas a tentar descobrir vacinas para as doenças e não são capazes de fazer a ciência avançar no sentido de inventarem louça silenciosa. ah, todos, repito, todos os restaurantes que tivessem altofalantes debitando músicas de jazz, eiguetís ao ritmo bossa nova ou dos 'no véle vágue', deveriam imediatamente ser visitados pelos mais brutos e descarados inspectores da asae, munidos de aloquetes e correntes para os fechar ou, pronto, machados para destruirem as instalações sonoras.

e sai uma chanfana para «el chico del fundo»!







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