terça-feira, julho 28, 2009

las palabras de amor (ou um dia destes ponho o body language que eu também gosto muito)

as minhas experiências musicais, como vos é dado a perceber pelo que vai acontecendo neste blog de trampa, têm uns valentes paradoxos. os meus queridos rolingue pedras, por exemplo, têm discos tão, mas tão bons, como o exile on main street ou o black and blue e apesar disso o disco de que mais gosto é o undercover; o prince tem coisas tão giras como o around the world... e a minha paixão cai sempre no parade; e aqui os queen de quem eu já gostei mais - mas que adoro como quem adora a função renal que os ereteres têm o a night at the opera - têm umas coisas bem à maneira como o jazz mas de quem, vá se lá a saber porquê, gosto muito do hot space.

pela vossa saudinha, não me tentem compreender.



2 comentários:

anonimo do livro disse...

A mim tambem me acontece isso.
Prefiro o New York do Lou Reed ao Transformer e Berlin. Prefiro o Vitalogy dos Pearl Jam ao Ten...

David Gouveia disse...

mas é aí que encontras o 'under pressure'... e 'las palabras de amor' vi-te eu a dançar na festa em casa da sofia, na mítica sala de condomínio, no mesmo instante em que o hugo, agarrado a uma das moçoilas cujo nome não digo por puro decoro, e porque até é capaz de ler este blogue, enquanto dançava também ao som desta pérola, quando confrontado com um brusco e directo: 'hugo, a música já acabou', sinal inequívoco de que tudo estava terminado e a mãozinha marota devia cessar de imediato o percurso deslizante pelos bolsos traseiros de uns jeans 'spencer' tão em voga à época, e que todo o cu que se prezava (e havia alguns bens prezados, havia sim senhor)envergava com altivez, responde sem sequer tirar os olhos do busto da parceira de arrasta-pé: 'é, mas eu não!'
grandes tempos aqueles...