Neste último fim-de-semana, despachei finalmente o livro Eu hei-de amar uma pedra. Com este livro completei a leitura da obra deste caramelo.
É sem dúvida o meu autor português favorito. Capaz do melhor e do pior. É uma espécie de Pedro Barbosa da literatura. Teve épocas levadas da breca, com aberturas de 40 metros, fintas com aquele drible marado, aqule jingar de ombros com a bola sempre muito juntinha aos pés. Um deslumbre. Como disse uma vez o Quinito: gostava de comprar o Pedro Barbosa para o ver a jogar no meu quintal. Mas nestas últimas épocas já se anda a arrastar pelos relvados. Ainda assim, continuamos a ir vê-lo, na esperança infinita que ainda saia uma outra habilidade à Pedro Barbosa. E de vez em quando lá saem.
Com o Lobo Antunes sucede-me o mesmo. Tem livros fantásticos, outros mais ou menos e alguns, principalmente os 4 ou 5 últimos, onde nos arrastamos por aqueles calhamaços à espera de um ou outro malabarismo linguistico que só ele sabe fazer. Mas dá cá um trabalho.... Pôrra!!
Os críticos lá vão dizendo que está melhor que nunca. Eu, para esse peditório já dei. Já não espero uma história com princípio meio e fim, que é coisa que o Lobo Antunes nunca foi capaz de nos apresentar - na realidade as suas histórias só têm meio. Mas espera-se pelo menos que facilite a coisa. E depois aquelas cenas das interrupções e dos pensamentos entremeados, ó senhores, façam o favor de lhes fazerem um defrag à coisa, caneco!
Mas já gastei um porradão de texto a dizer mal e a coisa não é tão horrível quanto parece.
O quotidiano lisboeta, as descrições dos tiques kitch daquela população dos bairros antigos (e não só), as fantásticas metáforas. Pronto, gosto! É assim.
Vamos lá então categorizar a coisa:
Gande níbel!
O Manual dos Inquisidores - o melhor romance português do pós 25 de abril
O Fado Alexandrino
À maneira!
Os cús de Judas
Tratado das Paixões da Alma
A ordem natural das coisas
A morte de Carlos Gardel
Fixe
O esplendor de Portugal
Exortação aos crocodilos
Tem dias!
Memória de Elefante
O conhecimento do Inferno
As naus
Farsola
Explicação dos pássaros
Auto dos Danados
Que farei quando tudo arde?
Ó pá deixa lá estar o livro na prateleira que isso não vale um caracol!
Não entres tão depressas nessa noite escura
Boa tarde às coisas aqui em baixo
Eu hei-de amar uma pedra
É sem dúvida o meu autor português favorito. Capaz do melhor e do pior. É uma espécie de Pedro Barbosa da literatura. Teve épocas levadas da breca, com aberturas de 40 metros, fintas com aquele drible marado, aqule jingar de ombros com a bola sempre muito juntinha aos pés. Um deslumbre. Como disse uma vez o Quinito: gostava de comprar o Pedro Barbosa para o ver a jogar no meu quintal. Mas nestas últimas épocas já se anda a arrastar pelos relvados. Ainda assim, continuamos a ir vê-lo, na esperança infinita que ainda saia uma outra habilidade à Pedro Barbosa. E de vez em quando lá saem.
Com o Lobo Antunes sucede-me o mesmo. Tem livros fantásticos, outros mais ou menos e alguns, principalmente os 4 ou 5 últimos, onde nos arrastamos por aqueles calhamaços à espera de um ou outro malabarismo linguistico que só ele sabe fazer. Mas dá cá um trabalho.... Pôrra!!
Os críticos lá vão dizendo que está melhor que nunca. Eu, para esse peditório já dei. Já não espero uma história com princípio meio e fim, que é coisa que o Lobo Antunes nunca foi capaz de nos apresentar - na realidade as suas histórias só têm meio. Mas espera-se pelo menos que facilite a coisa. E depois aquelas cenas das interrupções e dos pensamentos entremeados, ó senhores, façam o favor de lhes fazerem um defrag à coisa, caneco!
Mas já gastei um porradão de texto a dizer mal e a coisa não é tão horrível quanto parece.
O quotidiano lisboeta, as descrições dos tiques kitch daquela população dos bairros antigos (e não só), as fantásticas metáforas. Pronto, gosto! É assim.
Vamos lá então categorizar a coisa:
Gande níbel!
O Manual dos Inquisidores - o melhor romance português do pós 25 de abril
O Fado Alexandrino
À maneira!
Os cús de Judas
Tratado das Paixões da Alma
A ordem natural das coisas
A morte de Carlos Gardel
Fixe
O esplendor de Portugal
Exortação aos crocodilos
Tem dias!
Memória de Elefante
O conhecimento do Inferno
As naus
Farsola
Explicação dos pássaros
Auto dos Danados
Que farei quando tudo arde?
Ó pá deixa lá estar o livro na prateleira que isso não vale um caracol!
Não entres tão depressas nessa noite escura
Boa tarde às coisas aqui em baixo
Eu hei-de amar uma pedra
2 comentários:
LOL!
Gostei das categorias. Não conheço a obra, mea culpa, mas o que me vale é ter uma mãe que felizmente sabe umas coisas de literatura. Obrigada pelas recomendações (o Manual dos Inquisidores é já a seguir)!
Só de pensar que os mais recentes são os que ainda não li (depois há lá um ou outro pelo meio) e estão na categoria que indicas... acho que me deixa sem tanta vontade para investir neles... é que ainda são grandes e confusos comócaraças...
Beijinhos mimados.
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