Irritam-me solenemente, quando certos (a maior parte, diga-se de passagem) advogados, médicos (principalmente de medicina desportiva), economistas, elementos da protecção civil, das forças policiais e armadas e outros que tal, fazem declarações à comunicação social.
Usam uma linguagem tão técnica e tão própria das suas profissões, que não reparam que estão a falar para um público generalista que não faz a mínima ideia do que estão a dizer.
Querem se armar aos cucus ao cagar postas de pescada e tornam-se ridículos.
Quando um médico, aludindo uma lesão de um jogador de futebol, menciona palavras como face antro-posterior, tibio-társica, meniscal ou ainda ligamento cruzado, não percebe que o povo quer é saber que o Paulinho Cascavel tem o joelho todo lixado porque ficou com o pé preso na relva quando rodou para o outro lado, que aquilo lhe provoca umas dores do caneco, que precisa de ser operado e que por isso tem de ficar sem jogar 3 ou 4 meses. É simples!
Já os economistas em vez de falarem no défice para aqui e inflação para ali. Deveriam era dizer que se ganhares 100 contos tens de dar 45 para o estado gastar com o povo português. Recebes portanto apenas 55. O problema é que esses 45 contos que o estado arrecadou não chegam para se governarem (porque governam mal, obviamente.). E têm necessidade de te ir buscar mais algum. É simples!
Quanto aos advogados, não há solução possível.
3 comentários:
ehehehe
gostei do teu ponto de vista :D
eheheheheh, muito bem escrito sim senhor.....
Carla
ora nem mais.
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