quarta-feira, abril 09, 2008

verde égua

não, não é só por causa das comidas do ikea. lá em casa há muitas outras coisas que já só marcham se forem acompanhadas, quinze minutos depois, por um chá quentinho. assim, para arrotar e descomprimir a pança.

é o preço a pagar para continuar a cometer certos vícios. geladinho a nu sabe-me a pouco. geladinho para ser geladinho tem de ser com um quarto de tabelete de chocolate derretido lá para cima. é a vida.

por isso, chá para trabalhar na pança tem de ser de cidreira. os outros chás, existem lá em casa para disfarçar o açucar. no fundo eu bebo é água doce. o chá está lá para distrair.

ontem, sem ver, peguei no primeiro pacote que a mão trouxe da caixa de chá. estranhei a coisa. cheirava mal que tresandava. fui ver e aquilo dizia «chá verde». que coisa mais nojenta. aquilo cheira a loja (loja no sentido de local no piso térreo das casas transmontanas onde se guarda o gado) de éguas. nem sequer é de cavalos ou chibos. é mesmo de égua.

chá verde cheira a estrume de égua, pronto!

obs.: curiosamente os perfumes de chá verde não cheiram nada a chá verde. cheiram bem, pronto! cheiram a quinta das lágrimas.

2 comentários:

Karla disse...

"no fundo eu bebo é água doce. o chá está lá para distrair"

Ai que isto é tão verdade. Com a agravante de que eu não gosto de água quente, por muito doce que esteja :P

tcl disse...

também não vou com chá verde, então aqueles japoneses, nem morta... mas a mim não me sabem a loja, talvez porque conheça mal esses cheiro, não faz parte dos cheiros da minha memória. a mim sabe-me mesmo a relva...

agora açúcar no chá? nem pensar!