iventuali e lai xestâ

ontem no jungle fever - ai annabella annabella - lá na fox next, traduziram eventually por eventualmente, o que é, mais coisa menos coisa, como traduzir constipation por constipação.

há pouco, na sporttv, um senhor anunciava que o ricardo tinha assinado pelo láitxesta*. bom, eu não consigo escrever a forma como ele disse a coisa, mas quase que disse leixões, vá!

e eu juro que nunca tive uma positiva a inglês, imaginem se tivesse tido**.


* leicester
** vá, tinha no natal, pronto. 

udi álan

e aquilo lá no carro que marcava 22 graus, hein?

é que não aguentei, baixei o vidro e fui fazer a marginal assim de manga arregaçada, a mostrar às miúdas que passavam nos seus bitâls e minis descapotáveis, a minha tatuagem com um golfinho a morder uma jobóia. ou será que é uma jibóia a morder um golfinho? não esperem, é uma caveira a arder? ou será a chorar?

olhem desisto, não sei.


(não, já sei, é a constituição do primeiro governo do cavaco silva - aquele ainda sem maioria - mas em caracteres chineses: aníbal, eurico, álvaro, leonardo, joão, fernando, leonor, miguel, luis e por aí fora. isto tudo a enquadrar uma imagem do mira amaral a soltar gafanhotos enquanto fala.)

amor às cores

ora bem,

não é só porque tem umas coisinhas giras p'ra caraças 

de gaja, é certo. mas tudo bem.

não é só porque é uma miúda topo de gama. não é só porque devemos fazer umas chapeladas honrosas a esta malta que decide dar fogo à peça e avançar com estas empresas.

estes projectos, como agora é moda dizer-se. agora todos são arquitectos, não é? 

mas principalmente porque ela é gente da minha criação e da minha terra.

eu na zona do 30. ela da zona do 20. o que significa outro níbel, outro arrondissement, digamos, topam?

vão lá dar uma volta, experimentem. 

mas? dormir com o telefone? sério? eu durmo com a minha mulher. há mal nisso? devo sentir-me antiquado?

équetresse!

falam do gajo do the office e das piadas dele (viram o que ele foi dizendo no resto do show? so overrated, deus do céu!) nos globos de ouro mas ninguém, repito, ninguém soube referir a forma irrepreensível, irrepetível, inatingível e inatacável como o jeremy irons apresentou o prémio lá das meninas.

não me fodam, ouçam bem só a forma como ele diz actress!

será? vai na volta...

President's Photographer 50 Years Inside Oval Office

as coisas que dão no segundo canal têm aquele condão de nos remeter para o antigamente, para aqueles tempos em que dava um filme na tv e depois, na escola, perguntávamos uns aos outros «viste?». e ou tinhamos visto ou não. se não tivessemos visto, olha, azarito!*

na sexta-feira deu lá no segundo canal, um documentário, estupidamente bem feito, sobre os fotógrafos da presidencia da américa (eu não sei dizer estados unidos da américa, lamento.)

e eu gostava de vos escrever umas coisas supimpas sobre o dito cujo mas... caramba, estou sem palavras. sério, gostei tanto.

mas retenho esta foto e retenho também o que disse - e a forma como disse - o senhor preto que agora manda no mundo sobre a dita foto e sobre o momento que a mesma retrata.

olha, vissem!

 

* uma mensagem recebida ainda durante a escrita deste meu post informa-me que afinal consegue-se rever a coisa. antes assim.

eu não me estou a divorciar de ti, eduardo. vamos, vá lá, «dar um tempo», ok?

a culpa não é dele, seguramente, é mesmo minha. chega uma altura em que me canso de alguns cliches. pronto, é isso.

do que é que eu falo? do edward norton.

assim, como cheguei a achar piada - piada no sentido de me distrair quando os via no cinema - ao cousack, ao reeves ou até ao hugh grant, depois caímos na real e fartamo-nos de actores que, digamos, andaram a interpretar o papel deles próprios. é aquilo que se costuma dizer «ahhh, ele na vida real é tal e qual como é na tela».

eu não digo que o edward norton anda a interpretar o papel dele próprio. não, nada disso. eu acho é que ele anda a fazer (falo-vos do stone, claro) o papel de meia dúzia de papéis já vistos anteriormente. e isso, confesso, digamos, chateia.

(já o de niro, é curioso (ou não), andou aí uns tempos a cansar-me mas há já uns dois ou três filmes que me voltou a dizer «olha lá que eu não deixei de ser bom.» e é verdade.)

e daqui para a frente é sempre a subir. ai não, depois desce.

coisas da bola

a sporttv repetiu uma única vez o golo do falcão.

a sporttv repetiu umas três vezes o lançamento lateral que o antecedeu. 

eu não estou aqui para andar a explicar lances de futebol para quem não os percebe. quem viu o lance e a cena das repetições sabe o que estou a falar. por isso, das duas uma, ou a realização da sporttv não percebe das regras do fora de jogo ou então acharam o lançamento lateral um gesto mais bonito que o do golo.

lá está, critérios editoriais. nada contra! 

john spencer

vejo, quase sem querer, um episódio da west wing. assim, sem colocar o dvd nem nada. estava mesmo a dar na televisão e deixei-me ficar.

deu-me logo uma vontade de vir aqui escrever uma, duas, sei lá milhares de coisas que me ocorreram ao longo das sete temporadas que fui vendo ano após ano.

mas lembrei-me que não sei bem por onde começaria a coisa.

deixo-vos este tube que, digo eu, diz tudo. tudo, tudo. diz até aquilo que eu quis dizer sobre o filme do facebook e não consegui dizer.

 

space oddity

nós vemo-los chegar com as compras, paramos o carro, botamos pisca e ficamos a aguardar.

ele chega, fica a olhar para a jante que parece riscada, depois lá carrega no botãozinho do alarme, abre a porta com calma, depois fecha a porta novamente e vem abrir a bagageira para colocar os sacos, arruma os sacos, volta a abrir a porta, senta-se, acomoda-se, volta a abrir a porta, sai e despe o casaco, fecha a porta, abre a porta de trás e pendura o casaco, fecha a porta de trás, abre a da frente, entra, senta-se, acomoda-se, tenta enfiar a chave, olha todo dobrado porque não encontra a ranhura, roda a chave só um bocadinho, acende-se as luzes de presença, volta a desligá-las, roda novamente, o carro liga, liga as luzes, ajeita o espelho, repara que o espelho não precisava de ajuste, faz o mesmo com os laterais, mexe algures na consola central, gosta do nome consola central, ajusta a carteira algures na consola central para não cair nalguma travagem brusca, faz o mesmo com o telefone, dá umas bombadas com o acelerador como se o carro fosse daqueles em que era preciso mexer no ar, mete marcha à ré, olha com cuidado, bota no ponto morto, olha melhor, bota a primeira e... e lá arranca.

no space oddity o «lift of» acontece ao minuto 1'11''. há pessoas que parece que têm nas mãos não um punto 75 mas... sei lá, o concorde ou a soyuz 19.

e demoram, demoram, demoram.... 

 

agora a sério...

...chego facilmente ao número 10 de merdas farsolas que me aconteceram hoje.

 

uiquiende

o jorge amado escreveu desta forma aquele período da semana entre o inicio do sábado e o final do domingo.

é ou não é o maior do mundo? 

estive a olhar para o meu bi, vi com atenção e tal e não encontro ali nada que interesse aos americanos....

... e eu até acho que quando lerem que resido no beato se lhes arrepia os costados!

já não sei quantos anos depois - 3? 4? -, voltei a ver filmes escritos por ti.

a ver se nos entendemos: ninguém, repito, ninguém escreve diálogos como tu, meu caro aaron.

 

e a ver se terminas duma vez por todas o moneyball para eu voltar a ver coisas tuas. pelo menos nesse sempre tem a robin wright (já sem o penn) e já não dou um ar apaneleirado quando fizer posts como este .

e o «fizemos» já tem um amigo

há dias escrevi num post it a palavra «fizemos».

«ó seu caralho, não é altura de deixar de escrever fizemos sem acento?»

colei-o junto ao monitor para não me esquecer. hoje juntei outro que diz «entregaremos-lhe».


sou uma vergonha, senhora dona guisado. eu sei!

 

és tão lixada, pá! mas sabes, és das que depois metes a malta a comer-te à mão. já percebeste isso, não já? (parva!)

gostava de avisar os moços que queiram rondar a minha filha que eu, aquela coisa de ter uma caçadeira com cartuchos de sal atrás da porta sabem? é tudo tanga. sério, andem à vontade.

(mas não à vontadinha, ok?)

agora, meus meninos, depois não venham cá dizer que «ehhhh pá, oh xô jaime, aquilo tem um feitio.....»

nah, se a levam, depois já não devolvem!

para o pai do rafael, que tem a mania que rally é vê-los a passar depressa. pronto, toma lá um que já não passa mais depressa, coitado. foi o último dos moicanos!

(meu querido, este video não é grande espingarda. mas já é um video "daqueles". e apesar de ser no minho, tem já um cheirinho àquela sensação que eu tive quando os vi chegar pela primeira vez, na lomba, ali entre nogueira e o monte alto. topas?)

na antena 3, no bloco de esquerda e no q, então é mato!

começa a ser confrangedor a quantidade de vezes que mudo de canal (normalmente mudo do q para outra coisa qualquer) porque está uma pessoa qualquer a falar com aquele ar «sim, sou de esquerda mas só tolero, vá, até ali ao meio-centro» ou então o clássico ar de chá das cinco ou aquele outro ar, também muito frequente, de « nada de confusões, eu cá sou alternativo. ó tu que sintonizas a rfm vê-se cresces e apareces!».

não era suposto deixarmo-nos dessas paneleirices após os 16 anos?

ai não? pronto, ok, desculpem! 

é como aquele beijinho ali aos 3'50'', entendem?

há uma mania masculina, quase um tique nervoso, quando caminhamos juntos, abraçados - sei lá, quando há uma proximidade com um outro qualquer homem - de deixar ali demonstrado, quase por bula papal, que a homossexualidade não é para ali chamada e que estão na presença de dois belos machos prontos para escavacar a 'gaija' mais desprevenida que lhes apareça à frente.

e mesmo as prevenidas... vai lá vai!

sabem aquela altura da nossa vida em que decidimos fumar tabaco de enrolar porque..... - ora, vocês sabem! - e temos uma necessidade, quase doentia, em informar o mirone que não nos tira a vista de cima, que aquilo «é mesmo tabaco! é de enrolar! isto não é ganza, ok? eu não sou drogado! (deve-se pronunciar drógado.)», sabem? pronto, é quase igual.

lembrei-me disso porque ando a acompanhar, via facebook, a amizade entre dois mancebos e, caramba, quase que me comovo com a forma desassombrada com que pregam aos quatro cantos (e mais uns outros que agora não contabilizei) que gostam um do outro.


é bonito, porra!

(pronto, é isto, vão para dentro! )

caribe mix 2001

as minhas (nooooooossassssss! não pensem que sou só eu, pá!) músicas do reviralho são as mesmas desde há uns 10 anos.

não admira, realmente, que haja malta para quem faltar num ano ou noutro não faça, assim, tanta mossa. 

ontem estava a pensar....

... sabes, que às vezes dava jeito ter alguém que conduzisse a nossa (potente) carrinha para que eu pudesse....

eu odeio este refrão

quem for meu amigo no faicebuque tem o azar de apanhar este video no meu perfil de 2 em 2 meses. é a vida!

na realidade,

incha, que até pareço o meu pai!

eu não gosto do refrão desta música. não gosto, não gosto e não gosto. aquilo muda de ritmo, parece estar lá metido às três pancadas, não sei... sei que não gosto e já não tenho idade para esconder o que não gosto, não é?


por outro lado,

ahhh, eu queria tanto repetir o 'na realidade', lá de cima. que merda, pá! 

o resto da música poderia pairar, em loop, durante, pelo menos uns 7 minutos  (mínimo) que eu não enjoaria rigorosamente nada. 

estão a ver o toca's miracle? é a mesma coisa. sou capaz de ficar ali a ouvir aquele toingadoingagadoing em ripite até (não) me fartar.

por isso, assim que começa a música sei que tenho precisamente 62 segundos - na versão do single que também aparece no greatest hits de 90 - de descanso até começar o refrão, espero depois uns 12 segundos e volta tudo ao tal loop.

and so on, and so on...

 

já esta versão... bom, esta versão não tem nada que ver. mas também tem o inenarrável refrão que... vocês sabem, né? 

tvguioexcluído

- ... ah, por acaso, aqui há uns dias, fazia zapping e parei naquele canal do big brother...
- da casa dos segredos!
- quê?
- da casa dos segredos!
- ok, parei naquele canal da casa dos segredos do big brother...
- não, da casa dos segredos!
- mas era o big-brother!
- não, é a casa dos segredos. chama-se casa dos segredos!
- mas do big brother?
- não, o big brother foi há uns anos, agora chama-se casa dos segredos. cada concorrente tem um segredo e ....
- humm... 

e até sei que a segunda fase começou com o whole of the moon

os meus reviralhos dividem-se em duas fases: o tempo em que ao almoço era acompanhado pela emissão, via eurovisão (pam-pam, pam-pam-pam pam-pam pararam....), dos saltos de garmisch-partenkirchen (palavrinha tão bonitinha de se ler, hein?) e o tempo em que o almoço é acompanhado por chá de camomila e torradinhas.



(mas este ano portei-me bem. ó fininho, sei que não me lês mas garanto-te, este ano demos umas passas valentes. obrigado pelo patrocínio. só à segunda é que deu para ver que aquilo não era malmequer.)