domingo, abril 27, 2008

quem não lê palavras, não vê corações

ao ler este post do senhor alfredo, a minha memória fez logo ricochete e embateu numas histórias, mais ou menos famosas, passadas lá por volta dos anos oitenta, em coimbra.

havia, nessa altura, lá na cidade, um pedinte que passou a ser acarinhado e amascotado pela população estudante. como o pobre homem não sabia ler nem escrever, o pessoal lá das universidades, tratavam de lhe escrever nuns cartões uns ditos que o ajudassem a aumentar o seu pecúlio diário.

algumas dessas placas com esse textos ficaram famosas pela sua simplicidade mas também pelo seu arrojo.

a saber:
- dêem-me vinte cinco tostões para comprar um pólo benetton!
- dêem-me uma moedinha para comprar uma aparelhagem pái-o-níar!
- preciso da vossa ajuda para dormir hoje no astória.
- dêem-me uma moedinha para comprar uma grade de cerveja para o pessoal da tauc.

e por aí fora.

Sem comentários: