segunda-feira, maio 29, 2006

ó jaime, olha aí essa cena em baixo!

Odeios braguilhas, prefiro, de longe, calças com fecho. Aliás, se estiver com calças de ganga com botões, só abotoo dois ou três deles.

Então se estiver na coparia a beber cerveja, com aquelas cenas do ir e vir da casa de banho e tal, é certinho que a partir da segunda viagem já nem os botões aperto.

Guns, o quê?

Até prova em contrário, os Guns 'n' Roses que actuaram no Rock in Rio, são quanto muito, uma banda de covers dos Guns 'n' Roses.

Calha é de caminho que o vocalista (não estarei a exagerar em chamar àquilo vocalista?) lá de antigamente ser o mesmo do presentemente.

Tudo o resto é um atentado ao Slash, ao Izzy Stradlin, ao Duff McKagan e ao Steven Adler ( e até ao Matt Sorum).

Entretanto: o One in a Million é imaculada!

a propósito duma conversa recente

Há 15 anos, mais coisa menos coisa, um documentário sobre o rock and roll, fazia referência às influências que os Led Zeppellin tiveram nas gerações contemporâneas e vindouras. Diziam eles (e bem) que eles tinham inspirado muito mais péssimas bandas de rock do que óptimas bandas de rock.

Penso o mesmo do Sex and the city: a sua influência inspirou muito mais más mulheres (não confundir com gajas más) do que boas mulheres (não confundir com gajas boas).

domingo, maio 28, 2006

Yá man, Jamiro!

Cheguei ao rock in rio já estava a dar a Ivete. Ok, deixei a mulher lá no relvado e fui mamar uns canecos.

Finalmente chegou o momento, peguei na Maria e fui lá para a frente.

Os Jamiroquai estão em forma. O Jay Kay parecia um tocador de flauta de pan daqueles que costumam estar na Rua Augusta. O alinhamento foi muito bom. O baixista continua um senhor. Fez-me lembrar o Sting no tempo que fazia música (realmente sr. Gordon Summers, o que é que o senhor tem andado a fazer nestes últimos, vá lá, 18 anos? o senhor acha que ainda faz música, acha? já viu que desde 1987 que não sai nada de jeito? realmente.... depois queixe-se que nós tenhamos saudades dos police). sim senhor, grande baixista. Quanto ao Jay Kay, pois, eu gosto. Muito! E gostava tanto de um dia ver o gajo no Coliseu.

Depois do concerto, mais cerveja. E veio então a chaquira (é assim?). Pois, entretanto fui dormir.

Alguém me consegue explicar o que é que faziam os Jamiroquai no alinhamento deste dia?

sexta-feira, maio 26, 2006

sobremesa

Se quando eu lá chegar os D'zrt (juro que procurei no google como é que isto se escrevia. acertei?) ainda estiverem a cantar, devo cantar com eles ou serei considerado um gajo careta, se cagar nos gajos ir mamar traçadinhos para o bar?

Nota 1: pelo sim pelo não, alguém me consegue dar aí um linkzito para as letras das músicas dos rapazes (eles cantam não é?)

Nota 2: é pecado olhar para os rabos das pitas? e se forem boas? e se for só assim pelo cantinho do olho? e se já estiver com os copos? e se não?

quinta-feira, maio 25, 2006

10

O Rui Costa (vénia) parece que vem finalmente para o Benfica.

E se ninguém se for embora, é capaz de ter alguma piada ver o Rui Costa (vénia), o Luís González (vénia) e o João Moutinho (futura vénia. ainda hás-de ir lá parar acima, pá. sabes aonde é que eu estou a dizer, não sabes? lá onde se ganham os troféus, vale?) a comandar as tropas dos três grandes.

Respeito!

Pai babado, eu? Não estou a ver porquê - parte II - o sorriso

Vou, se ele for também!



Eu gostava de poder dizer "eu NÃO vou ao Rock in Rio", mas às tantas ofereceram-me bilhetes para o Jay Kay e..... vai lá um gajo resistir a uma coisa destas!

quarta-feira, maio 24, 2006

Ai Maria de Lurdes que moras tão longe....



Chegou lá em casa vindo.... do espaço, um filme daqueles do cinema brasileiro. Ou seja, um ganda, ganda filme. Chama-se Sexo, Amor e Traição e é realizado pelo Fernando Jorge. Um gajo que é bom em tudo: é bom actor, é bom encenador, é bom realizador...

Pois, mas na realidade eu estou-me realmente marimbando para estas coisas todas. O que realmente me interessa é que a actriz principal é a Maria de Lurdes Mader. Ou seja uma mulher perfeita. Perdão, a mulher perfeita!

Conheço-a desde 1985, quando se lembrou de entrar numa novela chamada Corpo a Corpo. Era a Bia. Começámos logo a namorar. Ela nunca soube disto. Mas eu também sou discreto e nunca lhe quis contar. Feitios.

Bom, a minha mulher, que felizmente também gosta de cinema brasileiro, quer pois, ver o filme comigo, assim em ambiente familiar. Habitualmente ela deita-se no sofá com a cabeça no meu colo e ficamos ali a curtir o serão. Até aqui tudo bem. Eu tenho receio é de lhe começar a babar a cara, com os pingos que me vão, de certeza, cair da boca.

Talvez se distraia com o Fábio Assunção... quem sabe.

Medo!

sexta-feira, maio 19, 2006

Vamos embora Vitóóóóóória



Da mesma forma que, julgo eu, irrita os sportinguistas verem o seu clube ser denominado por Sporting de Lisboa, também a mim sempre me moeu a mona quando se referem ao meu Vitória como o Vitória da Picheleira. Bem sei que por vezes se utiliza essa expressão para nortear e localizar os interlocutores. Mas mesmo assim não gosto. Para mim e para todos os vitorianos é Vitória Clube de Lisboa e não se fala mais no assunto.

Para uma comunidade tão aguerrida como a Picheleira, ser vitoriano não era nem nunca foi uma conjuntura. Era uma certeza. Nascia-se na Picheleira e, portanto, morria-se vitoriano. E assim também foi comigo. Nunca tive esse problema de saber se o Vitória era o meu primeiro ou o meu segundo clube. Aliás, em abono da verdade, cronologicamente, o meu primeiro clube foi o Ajax de Amesterdão. Só mais tarde decidi ser portista. Só mais tarde ainda, reparei que antes disso tudo, já eu era vitoriano. Na ginástica do VCL entrei aí aos 3 anos e por lá andei durante um porradão de tempo. No futebol tentei entrar por diversas vezes, sempre de forma infrutífera é certo, mas nunca por culpa do Clube, sempre por demérito próprio.

Da mesma forma que já ninguém liga ao Festival da Eurovisão também agora já não há ligações fortes com os clubes da terra (ou os clubes de bairro, como queiram chamar) como havia antigamente. Neste aspecto eu sou do antigamente.

Se na ginástica eu já era vitoriano e nunca tinha dado por isso, no futebol achei que seria a hora de "me lembrar" que o Vitória me estava no sangue e não só na minha família (o meu pai sempre foi uma pessoa cheia de intenções associativistas, começando, claro pelo VCL) quando assisti a uma vitória do Vitória sobre o Arroios, aí por uns 4 ou 6 a zero. Meus amigos, uma equipa que dá 4 ou 6 na pá do Arroios (clube que até ostentava o nome numa estação de metropolitano) não era para toda a gente. Tinha de também ser vitoriano pelo futebol. E fui! (Tinha uns 7 ou 8 anos)

Podia estar aqui a debitar histórias sobre o rol de campos que já visitei a apoiar o grande Vitória, podia falar de vitórias fantásticas, de derrotas vergonhosas, de roubos de igreja, disto e daquilo. É escusado. Ser vitoriano, não é a mesma coisa que ser do benfica, do sporting ou do porto. É muito mais importante. É sermos daquilo onde nascemos. É como se fosse um pleonasmo, é como subirmos para cima ou descermos para baixo. Se nunca deixamos de ser naturais do sítio onde nascemos, eu tenho a certeza que nunca deixarei de ser vitoriano. Mais, cheguei a ser usufrutuário de um dos mais fantásticos símbolos do clube: o cão de guarda do campo de futebol. Vitória, de seu nome, claro!

É certo que já não pratico lá nenhum desporto; já não tenho o sonho de ir para cima daquela estrutura metálica, habitualmente denominada de marcador e ir mudando as placas dos números à medida que se marcavam os golos; nunca mais fui arrumador nem vendedor de bilhetes nas soireés de cinema, já não vendo pastilhas elásticas nos bares do campo, já não sigo a equipa de futebol, já não vou à sede, até já nem conheço os dirigentes nem sequer os jogadores. Mas há palavras e nomes que fizeram, fazem e farão sempre sentido no meu dicionário: Vieira (extremo, campeão em 1977), Cajoca, Meirim, Cô, Marinho, Baldarachi, Veladas, Zé do Campo, Vitória (cão), Paulo Reis, Pedro Paulo, Projecção Cultural, Kaiser, Totina, Chitas, João Ferreira, Giuseppe Luigi, Xavier, Mateus (olha lá, o gajo não te faz lembrar o Charters, pá? o falecido pai, não os filhos, ok?), Ferro, Zé dos Queijos, Filipe de Abreu, Galapito, Vieira (treinador), Carlos Manaças, Flávio, Pita, Ferraz, Lordes, Américo, Carnaval, Baila da Pinhata, Feijão,Greno, Melo, etc, etc, etc

Paíiiiiiiiiii!

A coisa aconteceu ontem. Fui para uma apresentação comercial. Uma coisa em grande, num hotel, cerca de 100 pessoas na assistência, eu sentado na 2ª fila, atento às coisas que lá iriam ser mostradas. Anunciam o primeiro orador, era o big-chefe-pena-branca de um dos departamentos duma grande locadora portuguesa. Um gajo já com um certo estatuto e tal, não é? Um gajo de nível!

Estava a fazer uns rabiscos quando o gajo começa a falar e aquela voz... bom aquela voz afinal era conhecida. E olho para o papel à minha frente e leio o nome do senhor doutor. E olho novamente para ele e realmente conhecia aquela voz. Afinal o gajo tinha andado comigo na escola.

E recuo no tempo 15 ou 20 anos e lá está ele, junto ao cesto de basket, comigo a cravar-lhe um cigarro, a controlarmos as filhas da Lúcia Piloto (no tempo em que tinham muuuuuuita piada) e claro, a falarmos de bola. Avanço no tempo e reparo que ele era a última pessoa que imaginaria a ocupar um posto daqueles. Mais, seria mesmo a última pessoa que imaginaria a apresentar um produto financeiro para uma plateia daquelas. Depois noto que está gordo que nem um texugo (eu continuo a achar que são os ar-condicionado dos gabinetes da banca e dos seguros que engordam os dótores e inginheiros que por lá proliferam), deve ter um bmw ou mercedão e ganha com certeza uma pipa de massa.

Às tantas ponho-me a pensar se seria capaz de ter um emprego daqueles. Se poderia ficar a viajar pelo país a fazer apresentações daquelas, se era capaz de prescindir da família, do banho com a minha filha, do cheiro das minhas mulheres lá de casa, dos abraços diários, etc.

E, com isto, deu-me para olhar para o relógio e fiquei triste ao verificar que ontem já não conseguia apanhar a minha filha acordada. Pensei também que, definitivamente, mesmo que tivesse capacidade intelectual para a coisa, nunca conseguiria aguentar uma vida daquelas. Uma vida profissional que me fizesse estar longe da minha família. Já bem basta estes encontros que me impedem de estar com a miúda. Que me obrigam a deixá-la na escola de manhã e só voltar a vê-la acordada na manhã seguinte. São quase 24 horas sem lhe ouvir a voz.

Nah, nem pensar! Que se lixe o dinheiro, os bms e os mercedes!



.....



Cheguei a casa, dou um beijo na minha mulher (no tal menino, não é?) e ouço a voz da minha filha: páiiiiiii!

Eh lá!

Entro no quarto, e lá estava ela na penumbra, de bracitos abertos para mim. E não consegui repreendê-la por ainda não ter adormecido, apesar de já passar das 10 horas da noite. "Ó filha, dá cá um beijinho ao pai, dás?"

i'm gonna be

Acho que já deu para perceber que não sou grande fã do Holmes de Cascais. Mas, porra, um gajo tem de dar o braço a torcer, se na altura em que acaba de tomar o nosso banhinho depara com esta música a tocar lá em cima nos altofalantes:

When I wake up, well I know I'm gonna be,
I'm gonna be the man who wakes up next to you
When I go out, yeah I know I'm gonna be
I'm gonna be the man who goes along with you
If I get drunk, well I know I'm gonna be
I'm gonna be the man who gets drunk next to you
And if I haver, hey I know I'm gonna be
I'm gonna be the man who's havering to you

But I would walk 500 miles
And I would walk 500 more
Just to be the man who walks a thousand miles
To fall down at your door

When I'm working, yes I know I'm gonna be
I'm gonna be the man who's working hard for you
And when the money, comes in for the work I do
I'll pass almost every penny on to you
When I come home(When I come home), well I know I'm gonna be
I'm gonna be the man who comes back home to you
And if I grow old, well I know I'm gonna be
I'm gonna be the man who's growing old with you

But I would walk 500 miles
And I would walk 500 more
Just to be the man who walked a thousand miles
To fall down at your door

fa la la la (fa la la la)
fa la la la (fa la la la)

Da Da Da Dun Diddle Un Diddle Un Diddle Uh Da Da

fa la la la (fa la la la)
fa la la la (fa la la la)

Da Da Da Dun Diddle Un Diddle Un Diddle Uh Da Da

When I'm lonely, well I know I'm gonna be
I'm gonna be the man who's lonely without you
And when I'm dreaming, well I know I'm gonna dream
I'm gonna Dream about the time when I'm with you
When I go out(When I go out), well I know I'm gonna be
I'm gonna be the man who goes along with you
And when I come home(When I come home), yes I know I'm gonna be
I'm gonna be the man who comes back home with you
I'm gonna be the man who's coming home with you

But I would walk 500 miles
And I would walk 500 more
Just to be the man who walked a thousand miles
To fall down at your door

fa la la la (fa la la la)
fa la la la (fa la la la)

Da Da Da Dun Diddle Un Diddle Un Diddle Uh Da Da

fa la la la (fa la la la)
fa la la la (fa la la la)

Da Da Da Dun Diddle Un Diddle Un Diddle Uh Da Da

fa la la la (fa la la la)
fa la la la (fa la la la)

Da Da Da Dun Diddle Un Diddle Un Diddle Uh Da Da

fa la la la (fa la la la)
fa la la la (fa la la la)

Da Da Da Dun Diddle Un Diddle Un Diddle Uh Da Da

And I would walk 500 miles
And I would walk 500 more
Just to be the man who walked a thousand miles
To fall down at your door


Que maravilha. Afinal os rapazes parece que se estão a esforçar para me agradar...

"Sennaaaaaaaaaaaaaaaaa, que 'stás a fajer?"

Apesar de ser minorquinha, não tinha rigorosamente medo de cão nenhum. Na praia então, ui, era um ver-se-te-avias: podiam vir pastores-alemães, rotweillers, buldogs, you name it, era tudo corrido dali com latidos estridentes. E fugiam com o rabo entre as pernas.

Mas no fundo era um pacholas. Queria era sopas, descanso e 'bidinhas.

Já lá foi. A gente cá fica com saudades tuas. E neste Verão, já podemos avisar o resto da canalhada canídea que podem brincar, sem medos, e à vontadinha lá na praia.

Baeta

E desde que ela fez o corte de cabelo do milénio (pelo menos deste que está a decorrer), dou por mim a dormir, diáriamente, com um "menino".

E adoro. E até parece que o meu namoro acabou no início deste semana e passei a ter uma namorada nova.

E estás tão gira, pá!

a alegre burguesia decadente

Ontem, porque veio cá a tal "senhora que vem cá a casa às quintas-feiras fazer umas horas", tive oportunidade de vestir uma camisa engomada por ela. Que maravilha, os vincos e tal...

E é um pormenor que faz toda a diferença!

músicas que me fazem lembrar...

ruas:
Rua de Sto. António dos Capuchos - Modern Love (Bowie);
Rua da Quinta das Palmeiras - That was yesterday (Foreigner);
Rua Aboim Ascensão - Guilty (Lime);
Rua António Patrício - State Trooper (Bruce Springsteen);
Rua Gen. Pimenta Castro - Lifeline (Spandau Ballet);

estradas:
Estrada de Albarraque - Over & Over (Fleetwood Mac);
Estrada Marginal (na parte de Sto. Amaro de Oeiras) - Waiting for the night (Depeche Mode);
Estrada do Portinho da Arrábida - Tainted love (Soft Cell);
EN 342 - Something in the way (James Taylor);
Estrada da Várzea - Never let me down again (Depeche Mode);

alamedas:
D. Afonso Henriques - Whole of the Moon (The Waterboys);

praças:
Praça do Chile - I do (Live) (J. Geils Band);
Praça Sócrates da Costa - I know there's something going on (Frida)

praias:
Maças - Boys of Summer (Don Henley);
Caparica - Sulsbury Hils (Live) (Peter Gabriel);
Aguda - Shake the desease (Depeche Mode);
S. João da Caparica - Take me up (Scotch);

vilas e cidades:
Fazendas de Almeirim - Nature of the Beast (Spandau Ballet);
Alcobaça - Blade Runner (OST);
Benidorm - Elevation (U2);
Moita - Illusion (Imagination);
Barcelona - Me gustas tu (Manu Chao);
Cartagena - Vamos a la playa (Righeira);
Coimbra (a parte da Solum) - Bye Bye Blackout (Trovante).

Como é que é, dá para curtir comigo ou vais-te cortar?

Ao ver um teledisco da Laura Branigan reparei que ela é um protótipo de "gaja típica dos anos oitenta". Ou seja, não era propriamente o tipo de gaja de andarmos a comer (até porque a coisa não era tão - vamos lá então ser um bocado eufemisticos - "livre e fácil" como é agora). Era mais do tipo de andarmos a curtir. Gajas de irmos reinar ao bate-pé para trás do pavilhão da escola, de nos roçarmos nos slows das boîtes (as voltas que eu dei para conseguir pôr esta palavra num post) e trocarmos uns chochos (à cavalo, atenção) e uns linguados valentes. E eu gosto desse tipo de gajas.

Calma, calma, calma. Eu não estou com pensamentos que "naquele tempo é que era bom e o caneco, e que agora é tudo" .... Meus amigos, quem me dera a mim que naquele tempo...... bom, adiante.

Gajas que não têm grande ar de bombas sexuais, mas que têm ar de curtirem com categoria. Sei lá, como referi a Laura Branigan, podia falar na Debra Winger, na Diane Lane, na Rachel Ward (que é feito de ti, pá?), na Ally Sheedy, na Pat Benatar, na Chrissie Hynde (na classe "gajas que dizem asneiras"), na Linda Gray, na Anne Archer, na Jennifer Beals, na Sarah Jessica Parker (só e unicamente no Footloose), na Elizabeth Shue (no Karate Kid), na Lili Taylor, na Tanita Tikaran, na Sharleen Spiteri, etc, etc, etc.

Eu tenho para mim que isto é tudo meninas que devem beijar muita bem!

quinta-feira, maio 18, 2006

Art Deco



Alguém ainda se lembra que há dois anos houve um senhor que se lembrou de pôr o Deco no banco dos suplentes?

compota

A maior parte das pessoas odeia o João Pedro Pais. Eu confesso que ele não me irrita nada. Mais, gosto de algumas músicas dele.

A maior parte das pessoas acha os Pearl Jam uma banda do caneco. Eu acho que eles fizeram um dos melhores albuns dos anos 90 (o melhor, quem sabe), o Ten e, daí para a frente, tornaram-se tão chatos, tão chatos, tão chatos que deixei de lhes ter algum respeito.

Este último disco então, minha nossa senhora....

Será que é assim tão difícil de voltar a fazer canções como o Why Go (pedal do camandro. perfeita!)? Vá, deixem-se lá de fazer músicas para ouvir à volta da fogueira, voltem lá a pôr as camisas atadas à cintura, calçem as botas da tropa e depois a gente conversa.

(sim, foi uma provocação colocar o jpp e os pj no mesmo post)

terça-feira, maio 16, 2006

ele que se vá embora!

Enquanto lá estiver o gaúcho, o meu entusiasmo pela nossa selecção de futebol é mais ou menos idêntico ao interesse que demonstro pela nossa selecção de xadrez: se ganhar, ok, porrreiro; se perder, tudo bem, caguei!

Já agora: o Quaresma não foi a gota de água, foi sim, mais uma daquelas coisinhas que não consigo compreender. como também nunca ninguém entendeu como é que em 1978, o Menotti deixou o Maradona em casa.

riso amarelo

Coisas nos blogs que me dão vontade de rir: pessoas que são "grandes especialistas" na educação dos filhos dos outros.

quinta-feira, maio 11, 2006

grangeado



Informaram-me hoje, que eu sou parecido com um moço chamado Pedro Granger. Perguntei, em quê? Disseram-me que, ah e tal, sabes como é que é, assim no aspecto, não é?

Confesso que não fiquei, nem atrapalhado nem aborrecido. Ao que parece o rapaz é bastante asseado, não é? Espero que essa caracteristica esteja abrangida na tal similaridade. No fundo, é só o que peço. À parte disso, tudo bem.

galinhas sem cabeça

Quando era miúdo, tive um carrinho telecomandado, que volta e meia se avariava e em consequência disso, tratava de girar de um lado para o outro de uma forma aleatória, para depois arrancar assumindo uma direcção qualquer e sapando a grande velocidade.

Lembrei-me disto quando neste último fim-de-semana fui a uma coisa chamada Stockmarket. Não sei se estão a ver mais ou menos a coisa, mas eu dou duas ou três dicas: roupas e afins ao molho, grandes descontos, restos de colecção. É que as mulheres nestes ambientes perdem a noção do que as envolve e não vêem mais nada. Não vêem, nem sentem. Parecem o tal carrinho avariado: se detectam uma banca com um letreiro a dizer "desconto 70%", tá tudo lixado, tunga, Vummmmmm! Arrancam numa velocidade estonteamente até ao seu destino, sem olhar a mais nada, nem que para isso tenham de pisar, destruir ou obliterar tudo o que apanhem à sua frente.

Eu confesso que não consigo fazer compras nestes locais: é muita gente, a pressão é desumana, o ambiente é claustrofóbico. E as gajas..... pronto, não há nada a fazer, é que parecem alienadas, sempre de cabeça ou no ar ou enfiadas nos caixotes das roupas ou enfiadas pelos expositores dentro. E é escusado que peçamos licença para passar, ver ou coisa assim. Pura e simplesmente não ouvem. Nada! Dasssssse!

Este problema feminino surge também nalguns centros comerciais e, pode também ser observado num estádio muito evoluido, no Ikea de Alfragide. (dá no mesmo)

Desviem-se, desviem-se....

Nota do autor: este problema também afecta os homens. contudo, não se verificam aqueles gestos iniciais (o girar sobre o mesmo eixo, numa velocidade estonteante, à procura de um novo alvo), nem a ligeireza atingida é tão alta. refiro-me aos comunistas no recinto da festa do avante. como se deslumbram 10 vezes por segundo com a grandeza da obra, vão para ali e depois para acolá, para cima ou para baixo, sem repararem que estão a passar sobre outras pessoas que se encontram no seu caminho (ops, desculpe, camarada!.... perdão camarada..... magoei-o, camarada? ............ desculpe, camarada!........... peço desculpa, camarada!....)

domingo, maio 07, 2006

Candid Camera

Estou há quase duas horas a ver o programa da SportTv, de rescaldo da última jornada do campeonato e ainda não ouvi o senhor Koeman referir-se aos golos sofridos pelo seu clube.

Pareciam aqueles tais golos que o Rio Ave sofreu...

(entretanto, vai-se falando das declarações do Liedson...)

(e eu aqui, a rir-me baixinho)

sexta-feira, maio 05, 2006

iá, ganda trip, man!

Num dia muito estranho, inusitado e complicado descobri que o meu melhor amigo também tinha um blog (pronto, foi também o dia em que ele me disse que sabia que eu também tinha um). Esse meu amigo é um dos meus Nortes, assim no que respeita ao departamento da escrita. É pois nele que eu penso quando releio os meus posts e carrego naquela tecla aqui em baixo que diz "Publicar postagem": será que ele vai gostar deste post? será que fiz merda e ele vai topar? irá gozar comigo?. Estas são algumas das dúvidas e perguntas que eu faço quando por vezes aqui publico.

É, pois, porque o amo e por saber que ele escreve duma forma que eu gosto muito, que tive algum pudor em aqui escrever alguma coisa sobre o seu cantinho blogueiro. Isto porque, confesso, não gostei muito da forma como ele começou a postar.

É que para mim o difícil é escrever simples. Aquela cena do escrever com palavras caras e difíceis é coisa para "mangas de alpaca". Basta, por exemplo, dar uma vista de olhos nos textos do Diário da República, das condições gerais da apólices de seguros, dos estatutos das agremiações ou de outras colectividades, bem como das bulas dos medicamentos para entendermos que aquilo foi escrito por um punhado de iluminados (sim, estou a ser irónico) que fazem da criação daqueles textos, autênticos actos masturbatórios. Adiante.

O que eu quero dizer com isto é que o blog do meu amigo, para mim, atingiu o ponto de rebuçado e já segue em velocidade de cruzeiro. Os textos já estão mais simples, mais bonitos e mais interessantes. Não sei se a simplicidade era uma das suas intenções, mas é com ela que aquele blog também me conquistou. A verdade é que eu agora sou cada vez mais devoto daquele blog. Por isso, meus amigos, se querem ler relatos de experiências vividas em viagens fantásticas, venham aqui. Chama-se Triplogue. É do meu companheiro, amigo, irmão, camarada, palhaço Zézinho. E quem não gostar do que ele escreve vá p'á puta que o pariu.

quarta-feira, maio 03, 2006

Nível 7



Foto dedicada ao Rui Pinto, ao Carlos Leitão e ao Grande Cunhado.

Cu Men

Então o Koeman não era o máior e tal? O mais correcto, o mais educado, o que se expressava melhor, e que iria dar o(s) títulos aí à nação dos 6 milhões? Não era? Afinal em que é que ficamos? Agora já não presta?

duma vez por todas: o Co deu-me o campeonato, se calhar vai me dar a taça mas não me fez engolir nenhum sapo. acho que até eu era capaz de fazer daqueles jogadores campeões nacionais. ó paulo, tu não punhas? claro que punhas!

por outro lado eu não me consigo esquecer da merda de época do ano passado. por isso, o Co, para consumo interno, lá me vai convencendo (pouco, é certo). darei a mão à palmatória se conseguir ver esta equipa, com este esquema (e não com os esquemas do Koeman), a ganhar jogos na liga dos campeões. Assim espero, claro!

ah, outra coisa, não vendam o McCarthy que não é preciso! (sim, estou a ser irónico!)

Wolverine

Quem conhece a minha filha sabe que ela é a cópia fiel da sua mãezinha: cabelo, olhos, pestanas, tez, expressões faciais, gestuais, pelos, sinais, pintinhas, etc. Chegam ao ponto de os dedos dos pés se encavalitarem uns nos outros da mesma forma.

Ora, tirando o facto de (quando ela se porta mal) dizerem que tem o cabrão do feitio do pai, a única coisa que ela tem ingalzinha a mim são as unhas dos pés. Curiosa e infelizmente a pior coisinha que eu tenho.

Passei a vida a sofrer com a merda das unhas dos pés: ou encravadas, ou às vezes com pús, sempre cheio de dores, etc, etc.

Ora, neste fim-de-semana, a minha querida irmã, renomeada cabeleireira, pedicure, manicure e esteticista da região centro, lembrou-se de agarrar num alicate e toca de arranjar as unhecas dos chispes cá do mano.

Bom, meus amigos, eu só sei dizer o seguinte: pela primeira vez em 37 anos eu deixei de sentir os meus pés. Acho que ando a pairar.

E juro que se para tal for preciso, eu farei todas as semanas 500 kms só para me continuar a sentir assim.

Abençoada mana.

(acho que até já posso começar a usar sapatinhos apertados. aí uns 35 ou 36. não? estou a parvar, não é?)

Tapaué



sinais vindos do céu que me indicam que eu nasci macho: quando utilizo um tupperware, nunca consigo saber qual é a tampa respectiva.

Psychedelic Furs



Da série "bandas que nunca se tornaram nuns U2's ou nuns The Cure" e que, prontos, não é, e tal, a gente agradece!

lembrei-me que algures em 1983, levava sempre uma telefonia para o Rainha, na tentativa de conseguir ouvir, durante os intervalos, o President Gas que estava no top do Rock em Stock. e durante aí uns dois meses, não havia música que eu mais gostasse.