sexta-feira, maio 27, 2005

Feira do Livro



No tempo em que não havia computadores e precisávamos inventar jogos e brincadeiras, era habitual ir à Feira do Livro com o meu querido Zé Malveira, andar de pavilhão em pavilhão a perguntar se tinham o Chuva na Planície de Júlio Abrantes Costa.

Como era um título que inventáramos à pressa, achávamos uma piada do caraças quando os empregados nos diziam coisas como «É romance, não é? Lamento, está esgotado» «Tivemos, tivemos mas vendeu-se o último ontem» «Do Júlio Abrantes Costa não temos esse, mas julgo que amanhã ou depois chegam outros»

Entretanto, no resto do ano, íamos para as livrarias da Avenida de Roma, perguntar por esse e também por um outro, chamado A Noz Quebrada de Rui Paulo Saavedra. Mas este era uma colectânea de poemas. Para a Noz Quebrada, cheguei a ouvir um tipo na Bertrand dizer que tiveram uma edição ilustrada. Mas que estava esgotada há um porradão de tempo.

Entretanto chegaram os Spectrum e os Sinclair 1000 e deixámos-nos destas parvoíces.

6 comentários:

AnaBond disse...

ahahahha gostei sim

Ana Rute Oliveira Cavaco disse...

lol.

Alda Benamor disse...

hehehe!

Contas e Cores disse...

lololol

Cláudia disse...

Ó 'migo, mas eu tenho aqui em casa um exemplar d'A Noz Quebrada de Rui Paulo Saavedra! Se quiseres, eu posso emprestar-to. ;o)
Beijinhos mimados.

tcl disse...

e olha, eu tenho o Chuva na Planície e, do mesmo autor o best-seller "sol na eira, chuva no nabal" que, mais tarde, inspirou um conhecido programa de rádio