No tempo em que não havia computadores e precisávamos inventar jogos e brincadeiras, era habitual ir à Feira do Livro com o meu querido Zé Malveira, andar de pavilhão em pavilhão a perguntar se tinham o Chuva na Planície de Júlio Abrantes Costa.
Como era um título que inventáramos à pressa, achávamos uma piada do caraças quando os empregados nos diziam coisas como «É romance, não é? Lamento, está esgotado» «Tivemos, tivemos mas vendeu-se o último ontem» «Do Júlio Abrantes Costa não temos esse, mas julgo que amanhã ou depois chegam outros»
Entretanto, no resto do ano, íamos para as livrarias da Avenida de Roma, perguntar por esse e também por um outro, chamado A Noz Quebrada de Rui Paulo Saavedra. Mas este era uma colectânea de poemas. Para a Noz Quebrada, cheguei a ouvir um tipo na Bertrand dizer que tiveram uma edição ilustrada. Mas que estava esgotada há um porradão de tempo.
Entretanto chegaram os Spectrum e os Sinclair 1000 e deixámos-nos destas parvoíces.
Como era um título que inventáramos à pressa, achávamos uma piada do caraças quando os empregados nos diziam coisas como «É romance, não é? Lamento, está esgotado» «Tivemos, tivemos mas vendeu-se o último ontem» «Do Júlio Abrantes Costa não temos esse, mas julgo que amanhã ou depois chegam outros»
Entretanto, no resto do ano, íamos para as livrarias da Avenida de Roma, perguntar por esse e também por um outro, chamado A Noz Quebrada de Rui Paulo Saavedra. Mas este era uma colectânea de poemas. Para a Noz Quebrada, cheguei a ouvir um tipo na Bertrand dizer que tiveram uma edição ilustrada. Mas que estava esgotada há um porradão de tempo.
Entretanto chegaram os Spectrum e os Sinclair 1000 e deixámos-nos destas parvoíces.