no sitio onde faço ginástica1 há uma das senhoras da recepção tem por hábito chamar as pessoas à «recessão». bem sei que é brasileira e acredito que isso «desculpe»2 alguma coisa. Mas, mesmo assim, dá-me vontade de rir quando a ouço, pelos auto-falantes, «pede-se ao paulo brito da manutenção, o favor de dirigir-se à recessão».
dá ideia que com a crise, o estado chama, uma a uma, as pessoas, para lhes anunciar que estão oficialmente em recessão. e fazem-no ali, na recepção lá da coisa3.
1 parece que agora fica mal dizermos que andamos num ginásio.
2 desculpa uma ova!
3 ver nota 1.
dá ideia que com a crise, o estado chama, uma a uma, as pessoas, para lhes anunciar que estão oficialmente em recessão. e fazem-no ali, na recepção lá da coisa3.
1 parece que agora fica mal dizermos que andamos num ginásio.
2 desculpa uma ova!
3 ver nota 1.
2 comentários:
'Tadinha... ela tenta falar PT europeu, sem dizer o "P", só que esquece-se de abrir o "E" ;)... Mas que andamos todos a ser chamados à recessão, lá nisso não poderia estar mais de acordo ;)bjs
Aqui está um perfeito exemplo de uma das incoerências do Acordo Ortográfico. O AO tem um propósito até bonito (ainda que algo ingénuo e utópico) de uniformizar as duas variantes do Português. Dizem que, para tal, a ortografia irá obedecer à fonética, i.e., escreve-se da forma que se lê.
Como em Portugal se lê "recéção", a palavra escreve-se "receção". Mas no Brasil lê-se "ricepição", portanto a palavra continua a escrever-se "recepção" em Brasileiro.
...
Onde é que isto uniformiza mesmo?
Um abraço, gostei do texto.
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