terça-feira, outubro 18, 2005

Ser anti qualquer coisa

Já o disse mais que uma vez, o meu clube é o Porto. E não sou de mais nenhum, Nem sou anti nada. Estou-me, mais ou menos, marimbando para os resultados de todoas as outras equipas.

Faço aqui um parêntesis para dizer que as minhas raízes clubísticas estão mais fixadas noutro clube, no Vitória Clube de Liboa. Agremiação (andei que tempos para conseguir utilizar esta palavra num post) do meu bairro natal, a Picheleira, onde cheguei a jogar (ao mais baixo nível, diga-se de passagem) e a única por quem sofri, gritei e vibrei com veemência, em dezenas de jogos quer em casa, quer fora.

No entanto, para as competições europeias e mundiais (desculpem, para estas últimas só tem jogado o FCP, he he) o meu clube é Portugal e todas as equipas portuguesas. Não me venham é pedir para aplaudir os golos do Benfica contra o Villareal ou contra o Lille. Não, isso não faço. Mas fico contente que ganhem, pôrra! O que não fico é triste se perderem. É para o lado que melhor durmo..

É pois por isso que me chateia saber que o Simão e o Petit andaram a gritar "Yes, yes!" no bar do hotel Solplay (local onde não se deve andar a gritar), quando o Porto encaixou o terceiro golo do Rangers (o tal do Prso sobre o Baía). E ainda por cima, como bons conhecedores das regras do desporto que praticam, diziam, novamente alto e em bom som, que o golo era mesmo válido.

O que mais me chateia ainda é que estes procedimentos não saõ exclusivos dos jogadores do Benfas, são apanágio dos jogadores de todos os clubes nacionais, sem excepção. Os mesmos jogadores que depois se abraçam cheios de "carinhos", antes e depois dos jogos de futebol.

Hipócritas!!!!

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