quarta-feira, maio 04, 2011

mais da troika

esfalfado e com fome (de guloseimas marinhas), saí de casa no domingo em direcção à marisqueira do bairro.

sento-me, olho para o aquário (nojento, éz iújual) e exijo ao empregado:
- dê-me uma bjeca e um prego.

ao meu lado, um casal de reformados mandava abaixo meio quilo de percebes.

(cabrões!)

perguntam ao empregado:
- pode trazer mais umas (sic!) gramitas? 

ele pôde.

eu quase que chorava.

entretanto a velha, ao comer, esguichou por duas vezes, para os meus musculados braços, águinha dos percebes. e aquilo foi um sinal divino: se não lhe podes comer o corpo, ao menos que sintas o xi-xi na pele! 

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