já não me recordo em que documentário foi, mas presumo que tenha sido no dancing in the street da bbc. já nem le lembro se o vi na tv se em dvd mas sei que era da bbc.
às tantas a história chega ao brian jones e, logo a seguir, ao hendrix. nessa altura fala então o townsend e refere, meio zangado, que na altura da morte - era uma entrevista actual - as pessoas lhe perguntavam muitas vezes sobre o que achava do legado daqueles dois músicos. e ele conta que estava estava zangado porque, diz ele, o que realmente aconteceu foi a morte de dois amigos. eles estava se cagando para o facto de terem sido «dois excelentes músicos» que tinham morrido. ele estava fodido era com o facto de, no espaço de pouco mais que um ano, dois dos seus melhores amigos terem morrido.
lembrei-me disso quando li, pelos blogs e pelo facebook, algumas considerações sobre a importância da morte da amy winehouse. primeiro porque acham uma coincidência ela ter morrido com 27 anos - uma idade, digamos, «complicada» para ser rock star -, retirando com isto «hipóteses» de ter lugar no «clube maldito dos 27»; depois porque, afinal, parece que há umas condições sine qua non para fazer parte desse club; mais além descobro que se tivesse morrido o ronson é que «sim, senhora, ele é que criou o fenómeno amy winehouse»; depois porque...
rio-me com estas coisas. esta capacidade que as pessoas têm em «catalogar» estes mortos. é a luta infinita e intemporal. para uns era uma pessoa que significava muito, para outras não significava nada, para outras ainda, significava muito, mas «alto lá charuto« quanto a comparar esta morte com as dos clube dos 27.
sugiro dois exercícios a essas pessoas: quem é que pode morrer, agora, com 27 anos, duma forma assim, descansadinha, com a garantia que que possa vir a pertencer - aos vossos olhos - a esse clube? e já agora, sentem-se aliviados que o michael jackson - poderia dar uns 15 outros exemplos - já tivesse à data da morte mais de 27 anos para que, assim, as pessoas deixassem de o enfiar no dito clube?
tenho a certeza que o ronson, que pelos vistos gostava mesmo dela, está é mesmo a pensar que «foi para a quinta das tabuletas» uma gaja que ele gostava «a sério» e não uma tipa que morreu duma forma «parecida» com a dos outros artistas.
às tantas a história chega ao brian jones e, logo a seguir, ao hendrix. nessa altura fala então o townsend e refere, meio zangado, que na altura da morte - era uma entrevista actual - as pessoas lhe perguntavam muitas vezes sobre o que achava do legado daqueles dois músicos. e ele conta que estava estava zangado porque, diz ele, o que realmente aconteceu foi a morte de dois amigos. eles estava se cagando para o facto de terem sido «dois excelentes músicos» que tinham morrido. ele estava fodido era com o facto de, no espaço de pouco mais que um ano, dois dos seus melhores amigos terem morrido.
lembrei-me disso quando li, pelos blogs e pelo facebook, algumas considerações sobre a importância da morte da amy winehouse. primeiro porque acham uma coincidência ela ter morrido com 27 anos - uma idade, digamos, «complicada» para ser rock star -, retirando com isto «hipóteses» de ter lugar no «clube maldito dos 27»; depois porque, afinal, parece que há umas condições sine qua non para fazer parte desse club; mais além descobro que se tivesse morrido o ronson é que «sim, senhora, ele é que criou o fenómeno amy winehouse»; depois porque...
rio-me com estas coisas. esta capacidade que as pessoas têm em «catalogar» estes mortos. é a luta infinita e intemporal. para uns era uma pessoa que significava muito, para outras não significava nada, para outras ainda, significava muito, mas «alto lá charuto« quanto a comparar esta morte com as dos clube dos 27.
sugiro dois exercícios a essas pessoas: quem é que pode morrer, agora, com 27 anos, duma forma assim, descansadinha, com a garantia que que possa vir a pertencer - aos vossos olhos - a esse clube? e já agora, sentem-se aliviados que o michael jackson - poderia dar uns 15 outros exemplos - já tivesse à data da morte mais de 27 anos para que, assim, as pessoas deixassem de o enfiar no dito clube?
tenho a certeza que o ronson, que pelos vistos gostava mesmo dela, está é mesmo a pensar que «foi para a quinta das tabuletas» uma gaja que ele gostava «a sério» e não uma tipa que morreu duma forma «parecida» com a dos outros artistas.
1 comentário:
de longe, o melhor post sobre a cena da amy. respeito.
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