quinta-feira, março 31, 2011

ele vem aí. (está avisado, cumpri o meu papel. vou voltar para dentro.)

4 de março de 1989

estava solinho, fui para o carro, abri a janela porque depois ficou um calor do caneco - tinha uma daquelas camisas com risquinhas azuis e brancas e um pulou vâr amarelo (assim, como se estivesse a chegar dum congresso do cê dê ésse) e é normal que a coisa aquecesse, liguei a telefonia, estava a dar esta cassete e deixei ficar até adormecer.




tinha vindo do rally, estava em abrantes e o carlos bica tinha ficado em sexto. 

bico

hoje celebra-se o ducentésimo aniversário do gajo do bico.

terça-feira, março 29, 2011

djaló e esposa (como é que ela se chama?), voltem, estão perdoados!

tenho uma cliente chamada buceta.

istá quaise!


e eu que gravei duas cassetes, todas catitas, para se ouvirem no rally, hein?



fininho, tens razão, é mesmo shush now! fica lá com a taça! 

apesar de entre marido e mulher não se mete a colher...

... eu continuo a achar que ela é mais parva em relação àquele tal gajo do que eu em relação àquela tal gaja.

dagrei tâste singâr âfe ol táime!

o que mais acho engraçado neste vídeo não é saber que ele foi a melhor voz de rock de sempre. isso é pacífico e gera pouca discussão. o que acho mais engraçado é que numa era de coachings e de palestras para incentivar o proletariado a produzir mais e melhor não se pegue no exemplo dum paneleiro de bigode, calças brancas justas no rabo, sentado à beira dum palco com uma perna solta e a outra traçada, a colocar uns milhares de machos a imitar a aretha franklim.

e faziam isso a pagar.

espetador

cada vez que leio por aí a palavra espetador

aquela gente que vai assistir a peças teatrais, por exemplo

não consigo associá-la a nada que não seja um gajo qualquer que numa noite afiambra 3 suecas do coconuts e que já tinha  esfarrapado 2 alemãs do jardim da cerveja. 

isso sim é um espetador!

segunda-feira, março 28, 2011

eu juro que dou um tiro nos cornos se voltam a repetir aquele episódio do bourdain em san francisco onde o gajo vai a um restaurante de sushi que é de babaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaar!


ordi quê?

- então filha, larga só um bocadinho a tua amiga e vem aqui dar-me um beijinho, ó...
- já vou, ó barrigudo. (e vira-se para a colega) sabes o meu pai é barrigudo, olha aqui. (e sem me dar tempo, levanta-me a camisola expondo-me as partes abdominais), vês?
- achas que sou, francisca?
- sim, és muito! (dito com um ar, assim no misto entre o enjoada e o «credo, pareces um mostro!»


- ó pai, aqui a francisca foi operada ao pipi e ao rabiosque.
- ó filha, deixa-te dessas coisas...
- foi, foi! não foste?
- não foi ao pipi e ao rabo, foi por dentro. é que tinha uma infecção ordinária.

(hoje é um dia feliz. e eles agora já sabem como é que aquilo é)


ontem, até parecia que fui pai outra vez

me quedo con las palabras del rey: es un grande honor dar esta copa a un portugués.

sobre os vídeos do futre com o grande homem, apetece-me apenas, repito, apenas dizer o seguinte: terão o figo e o cristiano que comer muito bifinho para serem tão respeitados por todo o mundo como este gajo o é!



sim, gonçalves, claro que me ri! mas rio-me mais ao ver 5 catalães ali armados em pilares da cerca de arame farpado, de volta do gajo, entendes?

quarta-feira, março 23, 2011

o favorito dos favoritos

e a um dia do início da coisa, um clipezeco com o melhor dos melhores, o gilles villeneuve dos rallys. um moço que teve a gentileza de me dar um bacalhau no largo de camões (e ainda teve a lata de chamar o bettega para me dizer adeus - eu tinha 15 anos. e ainda tinha ventarolas. às vezes não é preciso muito mais para para pôr a malta nova a gostar disto (ou doutro desporto qualquer)). 

morreu sem ser campeão do mundo. mas era um dos moicanos da coisa.

a parte que mais gosto deste clipe é mesmo ali por volta do segundos vinte e seis  e trinta e poucos, ali onde aparece o gajo a passar a ponte da cabreira, vindo lá da casa do caralho, todo de ladecos, sem electrónica, sem circuitos integrados, sem computadores e, se calhar, com uns tomates roxos como tudo.

unhas, muitas unhas.

ontem calhou ver cenas dum debate com as pessoas que querem ser presidentes dum clube

e fiquei abismado com aquilo.

tenho a certeza que aquilo (não sei que nome lhe hei-de dar) poderia acontecer num outro clube qualquer (repito, qualquer!).

mas fico abismado com três coisas:

- a minha filha se tem nascido uns anos antes poderia estar a votar num daqueles senhores;
- como é que o vencedor se sentirá, sabendo que terá, depois, por ali pelas bancadas, 3 ou 4 pessoas que o adoram?
- não era suposto - e não digo isto com ironia, foda-se! - aquele ser um clube diferente com associados, adeptos e dirigentes diferentes? é que assim à primeira vista, a única coisa que tem, verdadeiramente, «diferente» é o roupeiro. e isto porque é o único que se farta de beber copos à pala no plateau.

se ele for mesmo embora* vai se dedicar à engenharia?

* caramba, só tenho pena da tristeza daqueles milhões de pessoas que votaram nele porque acharam que «sim senhor, é esta a pessoa indicada para governar a malta nos próximos tempos». 

devem estar tão em baixo, coitados...

não foi deus que disse...

... coligai-vos uns aos outros que eu...

(não, pois não?) 

pantomineira

mas, se calhar, o que eu mais gosto é quando desata a relatar coisas... e faz aqueles gestos largos com os braços e com as mãos...assim...

(porque, no fundo, sinto-me acompanhado, não é?)
(haja alguma coisa igual a mim, caramba!) 

inchá, pá!

(adoro quando usa esta interjeição)

- filha, vai lá para a cama que já são horas
- inchá, pá, mas eu ainda preciso de fazer...? 

pois é, afinal é giro

eu já deveria ter adicionado o gajo no reader, há mais tempo.

segunda-feira, março 21, 2011

e é tal a cumplicidade com eles que não tarda nada até faço um like no pessoal do balneário de chelas

há cerca de cinco ou seis dias que todas as manhãs abro a torneira da casa de banho e de lá nada corre.

há cinco ou seis dias que aquela primeira hora e meia da manhã é constituída por uma série de sprints à volta de deslocações a balneários, roupa em sacos do continente, pequenos almoços de fingir, entra no carro, sai do carro...

há cinco ou seis dias que o senhor do atendimento da água têm um caso com a minha mulher, já lhe conhecendo a voz e a calma que inusitadamente empresta (odeio empresta) a estas situações.

há cinco ou seis dias que os senhores da água esventram trincheiras e substituem canos, os quais, com uma precisão suiça, rebentam no início da madrugada.

há cinco ou seis dias que eu acho que o que eu ganho já «nem dá para o gasto» em restaurador olex, tal é o número de cãs que vou ganhando à medida que o tempo passa.

há cinco ou seis dias que o pessoal daquela coisa chamada «máquina autárquica» ainda não entendeu que deve pôr mão à coisa.

há cinco ou seis dias que...

apesar de morar onde moro há uns dez anos - e enquanto me for possível - faço questão de votar na minha terra natal. é que, sabem, é sempre bom saber em quem é que votamos (conhecer-lhes as caras, sabem?) por que sabemos onde é que os gajos moram.

(e há sempre um ou outro vizinho que, de picareta - ou pá, como a que o fã tinha no seu bólide - em riste, lidera uma arruada em direcção à casa dessas pessoas em quem votamos. sejam vogais da assembleia de freguesia, sejam o gajo que andou a colar cartazes.)

pré-resposta a eventuais comentários construído à volta das frases «relativiza a tua situação, vê isso pela positiva, pensa nas populações que nem luz têm, pensa na fome em áfrica e nas planícies...»: ide levar com meio quilo de caralho por esses regos do orelho acima, ok? 

sábado, março 19, 2011

dedicado ao meu querido e muito saudoso (isto dito assim, pá, até parece que já quinaste ou coisa parecida) paulo curto

uma coisa que encontrei por aí pela net.

«ai sim? não ma lo digas, pá!»

para os mais distraídos que julgam que o dia de natal se celebra quando aquelas reportagens da tv mostram «bombeiros em serviço, gente no bloco de santa maria a comer bacalhau ou graduados da pê ésse pê a brindar com vinho do porto» ou, por exemplo, pode parecer estranho, mas celebra-se a solenidade de são josé.

para os mais distraídos ainda, esse tal são josé era pai do... do... vocês sabem, né?

daí que hoje... 

sexta-feira, março 18, 2011

jantares de borla

é habitual lermos certas entrevistas onde a pergunta 17 é inevitavelmente aquela que faz referência à questão jetsetsetiana-celebridademental da coisa:

- se tivesse oportunidade de jantar com alguém, quem escolheria?

mandela, mourinho, ghandi, churchill, pelé, madre teresa de cálcutá... por aí, tantas pessoas que já foram resposta a essa pergunta.

não tenho nada contra isso. não tenho nada contra heróis. é bonito, é pôr «ventarola» na nossa vida. ventarola é das coisas que mais perdemos com a «idade». idade é das coisas que mais ganhamos quando perdemos a ventarola (sim, estou quase com os copos: duque de viseu, promoção do continente...).

eu não tenho ninguém «com quem quisesse jantar». não tenho e não tenho pena. também não sou deslocado do mundo e, afirmo, tenho os meus heróis. sério, tenho!

mas tenho é sorte: eu posso ter um jantar, à distância de um telefonema (vá, dois telefonemas), com as pessoas que eu realmente admiro no mundo. tenho sorte, porra!

e quem diz jantar, diz, por exemplo, pedir companhia para ir pôr os boletins do euromilhões ou safar-me caso precise de comprar dois pares de palmilhas de cortiça para as botas que o meu cunhado me deu e que são um número acima mas que com as palmilhas estão ali prontas para fazerem mais uns 2 anos de caminhada. ai não, espera, já as passei ao meu pai porque entretanto comprei umas mais bacanas e calhou serem do meu número e sendo assim, o meu pai, coitado, lá com o frio que passa e tal sempre se sentiria.....

vi há pouco um programa de tv que adorei. estava a olhar para aquilo e a pensar «programa do catano». fui ver a ficha final e, lá está, um dos gajos que o ajudou a fazer cumprimenta-me habitualmente com dois beijos e um encosto de ossos. se quero jantar com alguém que admire? aí está um deles.

a pessoa que mais gosto de ler é meu amigo desde sempre. quando estou a ler um post, um email para as finanças, um email para um cabrão que andou a dar-lhe baile por causa de um logotipo, quando estou a ler aquelas coisas penso «escrita do catano». se quero jantar com alguém que admire? aí está um deles.

há um gajo com quem contacto bimestralmente e que tem um tacto inusitado com bebés. o gajo vê um bebé ao colo da mãe lá no trabalho dele, começa com bilú-bilú-bilú (tetéia?), eles estão naquele berreiro dantesco, começam a sorrir, a baba a escorrer-lhes do queixo para a medalhinha que a tia ofereceu no baptizado, pendurada ao pescoço, as mamãs a aliviarem-se com a cena e a cederem o bebé, truz! no momento seguinte está o petiz no colo dele a rir-se desalmadamente, num cabrão dum mistério que me deixa de boca aberta. estou a olhar para aquilo e penso «como é que este gajo faz aquilo?» se quero jantar com alguém que admire? aí está um deles.

os amigos com quem almoço ou janto são assim, são pessoas com quem eu gosto e quero jantar. ensinam-me coisas, mostram-me merdas que eu gosto, contam-me curiosidades: porque é que os aviões que vão para américa dão uma volta ao bilhar grande e não vão a direito pelo atlântico; como são os barcos que estão submersos no mar vermelho; quem é que manda naquele canal de televisão do diário económico; sim, o steve vai fez mesmo parte dos whitesnake; que o transact tem elementos (ou merdas, ou cenas ou....) do brufen; «olha aqui o que o sting inventou nesta parte do englishman in ny»; o que faz agora o tiff needell; como é que os dinamarqueses dizem «pois... sim, pois, pois.... compreendo... hã, hã....»; por que é que é importante a edição em vinil do paradise theatre....

sério, ou sou eu que tenho muita, muita sorte, ou então tenho substitutos mais bonitos para o mourinho, o mandela, o rónaldo (é com acento, não é? não? então?),

juro!

quarta-feira, março 16, 2011

notícia choque

eu trabalhei durante uns anos numa coisa chamada illpac - instituto luso-líbio para a amizade e cooperação.

parte do dinheiro daquilo vinha da embaixada.

logo, parte do meu ordenado vinha do nosso querido coronel.

devo colocar essa informação nos censos. 

(ainda me devem dinheiro) 

the horror... the horror




em rodapé, no telejornal, estava uma referência ao xôengenheiro sócrates «o primeiro-ministro ameaça demitir-se se o pec .......» e depois estava lá escrito uma merda que agora não me recordo.

e fui levar o lixo à rua e vi o terror instalado no rosto das pessoas com medo que ele cumpra essa ameaça. 


«ai meu deus, ai meu deus, que ele se vai embora..... ai meu deus que vai ser da nossa vida.....»

(caramba, o gajo sabe intimidar!)

hurting kind



ó zé gonçalves

não estás a ver bem a coisa. o gajo vem com falinhas mansas pelo messenger, trata-nos por querido, diz que somos os maiores 

«zomaior, nito!» 

e que temos uma pedalada do caraças. e nós, claro, vamos dizendo que sim mas sem termos muita certeza daquilo em que nos vamos meter. assim, na véspera, ele telefona, topas? com vozinha de sedução, fala-nos ao ouvido coisas sobre a saúde, a pedalada, o corta-mato...  alude a heróis antigos, malta que aparecia na colecção de cromos do moscovo 80, compreendes?

e eu lá o vou avisando «tu tem cuidado comigo. eu não ando ao teu ritmo. não me fodas, pá! tu não me fodas..». diz que me compreende, que a meta dele é apenas rolar. repara no termo: rolar. só o barulho, a sonoridade (não, é barulho mesmo) da palavra já assustam: rolar.



bom, venho de lá agora. não estás a ver bem a coisa. ele física e tecnicamente já passou o patamar do artur cagalhão que, como sabes, é uma lenda para a nossa geração. 

e eu que ainda fiz uns treinos com ele, nunca mais esqueci o que é sofrer.

o gajo agora está mentalmente ao nível de um luís maluco. sério, fora de brincadeiras. houve lá partes que o gajo subia mato, assim como quem vem largado da edith cavell para a heróis de quionga, mas só como se fosse a direito, entendes? já ele vai na sebastião saraiva lima e eu ainda vou... sei lá, vou ainda no trenó, topas? ele está doido, doido. e eu mais parvo estou em ir atrás dele.

e depois sabe termos, sabe histórias, conhece pessoas de outros continentes. fala-me em números «vamos a 5'20'', como vês...», já assistiu a eritreus a correr ali ao lado dele. 

e eu completamente rebentado...

perguntava-me se me doía alguma parte do corpo. caramba, eu fazia uma espécie de censos a tentar perceber se eu estava bem ou se era alucinação. porque, aparentemente, eu sentia-me completamente... bom, sabes a história que mete o méninho, o maria do rio, e um canto da praceta - salvo erro o do 5 -, sabes? pois, sentia-me assim.

mas lá acabámos. rebentado mas acabei.

ainda o ouvi falar em «sexta-feira próxima...

(o pior é que vai na volta vou mesmo.) 

terça-feira, março 15, 2011

gosto muito de ver piquetes de greve

são um mimo: fofinhos, democráticos, calmos. gente de paz, portanto.
gosto mais ainda de ver os piquetes de greve a exercer o seu bulliying com a bófia ali a 34 cms. longe, portanto.

nota de rodapenante: os que são parvos suficiente para me lerem, nem se atrevam a vir cá com aquele caralhinho do «direito á greve». ninguém falou aqui nisso, ok? guardem lá o vosso falâncio no saco.

segunda-feira, março 14, 2011

no seguimento da mais que justificada baixa do iva para o golfe...

... cerca de 48 xadrezistas irão manifestar-se no terreiro do paço solicitando direitos iguais.

«os reis, as rainhas e os bispos ainda vá que não vá. é, contudo, incompreensível que os cavalos e os peões sejam taxados a 23%!» são palavras de um dos organizadores da manifestação.

apurei que o estado está sensível a este problema mas o gabinete do ministro não abdica das torres a 23% e pondera que os tabuleiros, desde que não sejam em marfim ou malaquite, possam também baixar para os 12%.

mais desenvolvimentos em breve. 

domingo, março 13, 2011

e por falar na senhora robinson...




é do catano aquela parte do diálogo em que ela já está de elástico da meia à espreita, com a pernoca levantada naquela posição tecnicamente denominada por «a arejá-la» e ele diz «...now you start "opening up" your personal life to me...»

aranhiço

está um spider parado à minha porta há já uns poucos dias .

vale uma aposta que é a minha mulher que me quer fazer uma surpresa?

pré respostas a eventuais comentários (que nunca acontecem, curiosamente): não não é igual ao do «mrs. robinson, you're trying to seduce me.» é mesmo dos modernaços. mas caramba, se mo dessem, como é que era? deitava fora, não? olha, olha, bem catita! então pipáterra!... 

e também é preciso ter unhas para a coisa.



é verdade que neste vídeo está também o enoooooooooooooorme derrapanço do galli num dos mais vistos clips de rallys do youtube. (compreendo por quê.)

ao longo dos anos houve sempre um piloto que aparecia para «animar a malta» e que tinha a característica de «andar de lado» onde os outros «andavam a direito». não ganhavam corridas mas levavam o pessoal a dizer uôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôôô.

assim, de memória, recordo-me dum marc duez que no final dos oitenta andava num m3 também a levantar gravilha para o povo.

mas este vídeo está aqui para aquele «saltinho» ali no segundo sete. meus meninos e meninas, aquilo sim são suspensões. o gajo vem largado no ar vindo de casa do caralho, aterra e tunga: não mexe, não saltita, não muda de trajectória!* tal e qual, deixa cá ver... bom, tal e qual outro carro qualquer com umas suspensões duns milhares de euros.

* estou nitidamente em estágio para daqui a 15 dias me encher de pó. este salto aqui neste blog acontece porque me lembro dum outro protagonizado pelo kankkunen, digo eu lá por volta de 94, ali para os lados da pracerias ou da casa do ppd na serra do açor. também foi assim, mas com a agravante do gajo cair de lado, sobre a roda esquerda dianteira, em terra, e também não buliu nem um milímetro para o lado. «na realidade, tecnologia e electrónica», diria, seguramente, o meu pai.

para imprimir e colar na parede da cozinha


etiqueta

as pessoas que fazem posts, comentários, mandam bocas, tuitam ou apedeitam no feissebuque críticas aos que usam fatos-de-treino quando não estão treinando, usam a fatiota como deve ser quando há necessidade de usar uma fatiota «como deve ser»?

de certeza?

humm... é que tenho visto aí pelo feisse tanta coisa esquisita que não sei não.

(ou se calhar sei) 

sexta-feira, março 11, 2011

era um pacote daqueles como o meu querido hélder gosta. aqueles, assim, arrebitados. que tratam deus por tu, entendem?

anda um circo na minha terra.
anda gente do circo a colar cartazes.
colaram cartazes na loja onde ando bulo.
vieram cá outra vez, porque, afinal, só para a semana é que há circo e por isso têm que mudar as datas dos cartazes.
a pessoa que veio cá retirar o cartaz é do circo, como disse.
e dá ideia que não é propriamente daquelas que anda a mudar o estrume aos macacos.
digamos que deve ser da facção mais artística da coisa.
enquanto descolava o cartaz, sabe-se lá por quê, fiquei a olhar para ela.
estava de costas.
saiu e continuei a olhar.
e ela de costas.
olhei porque gosto do circo, claro!

jeffrey, desculpa só teres entrado agora, sim?

dropbox

mudou a minha vida.

para melhor.

e uma boa notícia é sempre algo bom, não é? 

terça-feira, março 08, 2011

maique li



estes bifes, caramba, eles sabem mesmo fazer filmes!

(coisas simples, pessoas simples, lugares simples, acontecimentos simples...

parece difícil.

e é!)

(não procurem estes actores nos blogs com fotografias de actrizes em cima de alcatifas encarnadas porque eles não vão lá aparecer. sério, esqueçam, vão se desiludir.)

segunda-feira, março 07, 2011

agora que percebi que aquilo não foi nada a reinar e que os gajos ganharam mesmo o festival, pergunto: posso tratar o falâncio por laura diogo e o jel por padinha? posso?


e o cabelo do rui bento, pá?


brune kager

conhecem? não? não sabem o que perdem.

(e aguentam do natal até agora na boa.) 

leo

inter tv, domingo à noite, assim, bem finalzinho da noite, coneferências de imprensa do leonardo. juro, fico horas a ouvir aquele gajo falar, mesmo sem entender quase nada.

nibel!

 

lixívia blanka

procuro um clip no tubo do rebel rebel pela rickie lee jones. às tanta descubro que o único clip de jeito tem imagens das pernas da vlasic e deixo-me ficar por ali a ver a coisa.

e como uma coisa leva a outra, fico a pensar que gosto dela, não tanto como do yfter ou do juantorena, mas, caramba, está ali ao nível do valeri borzov.

ah mas de caras.

ai, blanka, blanka, tu pá..... 

 

domingo, março 06, 2011

da fáitar

já não me interessa, confesso, se é um bom, minorca, pequeno ou 'ganda' filme. mas tudo o que servir para me fazer esquecer a desgraça que foi ter passado duas horas a ver a cisnada, merece o meu respeito.

e o fáitar, sinceramente, merece o meu respeito.

a propósito, desde os filmes do secorceze que não havia uma banda sonora tão boa: sarah smile, whitesnake, wang chung, zeppelin, chilli peppers, traffic, aerosmith e claro his kiefness ali na abertura do can't you hear me knocking?

 

informações olfacto-memorio-sensoriais

o picalm cheira a senhor flávio.

ainda me estou a rir. andré dicsit:

é errado pensar que os adversários abrem as pernas no dragão.

(que maravilha) 

quinta-feira, março 03, 2011

xalente!

ontem ouvi, de relance, um jogador do sporting usar as palavras «paulo sérgio» e «excelente trabalho» na mesma frase.

o que é, então, um trabalho/desempenho normal. e um mau trabalho?

terça-feira, março 01, 2011

no fundo, era uma escola!

fico a pensar que se tivessem vedado

mas uma coisa em condições, com arame farpado e vidros incrustados sobre o muro

o acesso à parte de trás dos pavilhões de todas as escolas preparatórias e secundárias, quantas pessoas não tinham sequer tocado num cigarro ou tocado com a sua língua em línguas alheias (efectuando elípticos lupíngues) lubrificadas com o denominado cuspo, se calhar, algumas delas, até hoje!

o meu video do iu tube «feito com letras a fingir que são pauâr pointes» favorito

o meu «video do iu tube feito com desenhos amadores» favorito

se eu não gostar de mim....

tenho um carinho especial pelas pessoas que têm que utilizar os bancos. tenho um carinho ultra-especial pelas pessoas que têm que visitar os bancos.

eu visito bancos diariamente. imaginem só o amor próprio que não tenho para aqui acumulado. e cada dia cresce mais.

vou ao bes, uso o montepio, vou ao bcp e passo horas na caixa. é, a caixa bate tudo o que são records. cada vez que saio de lá, sinto-me, não digo inchado mas impado mesmo! uma petulância que até cheira mal.

sério, não encontro local onde me façam sentir tão mal quanto os bancos. nestes últimos anos a caixa então anda a bater as repartições de finanças em dez a zero. acredito que o atendimento da segurança social já seja uma coisa de liga dos campeões, mas tudo bem, reconheço as minhas debilitações neste campo.

como devem imaginar ando com um pó do catano a todas, repito todas as pessoas que dão a cara, o corpo, a voz, seja lá o que for para promover os bancos. quer sejam eles a filha do senhor furtado, a desfolhada, o «quando ganho sou o maior, quando perco também sou o maior mas a culpa já é dos árbitros, das outras equipas que se acagaçam perante o campeão, do director desportivo, do presidente, do...» ou do «beja render»!

mas por favor, não me falem em depósitos. no que toca a dinheiro, colchão com ele!