... ou de comportamento humano. ou social. ou lá o que é.
mas é uma delícia: são os 98% dos condutores (ahhh, falta-me aqui o manel fortes para me ajudar.) que nem ligam ao sinal de proibido; são os 1,07% que já sabem que o sentido do trânsito mudou e refilam com os que vêm em sentido contrário, com aquele ar superior de quem sabe uma coisa mas ainda ninguém mais a descobriu «mas você tem os olhinhos onde, seu caralho?»; são os velhos - alguns já batidos nestas coisas. que já andaram a espreitar as obras da expo, do ccb, da ponte... - que ficam parados, a olhar, à espera «que algo aconteça» e abanam a cabeça em silêncio; são a bófia que passa com aquele ar de mãe de cigano quando vai com o petiz à mercearia da dona beatriz «dêxe lá o meniiiino. que mal tem estar a mexer na fruuuuta. ele nã istraga nada. dêxe...»; e até aquele senhor, reformado, mas ainda novo, que me assalta amiúde a loja com dúvidas que não lembram a ninguém - quer trela, vá! - e me trata por «senhor pedro», não com a importância ou a educação com que lidamos com estranhos, mas sim porque vê em mim alguém «com estudos» e que sabe coisas, assim, como cenas da ongoing ou se as saídas do big brother eram combinadas ou não, e que manda parar os veículos para alertar os condutores «nahhhh, mudou, agora lá em cima tem um sinal de proíbido. tem que dar a volta. sabe, eles fizeram isto e nem se lembraram - e as pessoas com pressa - e ele estes malandros que nem sabem...
mas é uma delícia: são os 98% dos condutores (ahhh, falta-me aqui o manel fortes para me ajudar.) que nem ligam ao sinal de proibido; são os 1,07% que já sabem que o sentido do trânsito mudou e refilam com os que vêm em sentido contrário, com aquele ar superior de quem sabe uma coisa mas ainda ninguém mais a descobriu «mas você tem os olhinhos onde, seu caralho?»; são os velhos - alguns já batidos nestas coisas. que já andaram a espreitar as obras da expo, do ccb, da ponte... - que ficam parados, a olhar, à espera «que algo aconteça» e abanam a cabeça em silêncio; são a bófia que passa com aquele ar de mãe de cigano quando vai com o petiz à mercearia da dona beatriz «dêxe lá o meniiiino. que mal tem estar a mexer na fruuuuta. ele nã istraga nada. dêxe...»; e até aquele senhor, reformado, mas ainda novo, que me assalta amiúde a loja com dúvidas que não lembram a ninguém - quer trela, vá! - e me trata por «senhor pedro», não com a importância ou a educação com que lidamos com estranhos, mas sim porque vê em mim alguém «com estudos» e que sabe coisas, assim, como cenas da ongoing ou se as saídas do big brother eram combinadas ou não, e que manda parar os veículos para alertar os condutores «nahhhh, mudou, agora lá em cima tem um sinal de proíbido. tem que dar a volta. sabe, eles fizeram isto e nem se lembraram - e as pessoas com pressa - e ele estes malandros que nem sabem...
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