segunda-feira, agosto 30, 2010

está morta a rainha

há locais que me lembram canções e há canções que me lembram locais. gosto disso, de canções que me lembram locais. não me lembram gajas (mas também), não me lembram amigos (mas também) (gostava tanto de te rever, osguinha. quem sabe, um destes dias dou-te um abraço cibernético, se tiver a sorte de te encontrar no face.) (nahh, não acredito, não és menino para estas nossas panelerices!), não me lembram brocas (mas também), lembram-me locais.


eu passo férias no local desta canção. ou melhor, não só desta canção como do disco todo: o bigmouth (um dia, tocarei guitarra assim como o marr), o tutu, o óbvio e inatingível ten ton truck kills the both of us, o thorn in is side, o frankly e, claro, este girls mothers (que é a cara do amigo que falo ali em cima, pronto!).


o que é mais giro é que toda a terra cheira a este disco. toda sem excepção. mas há lá uma parte, uma rua, um cantinho dessa rua, que cheira a setembro, a mocassins, a chuvinha (que é diferente de chuva, note-se!) (as chuvas de setembro em portugal são iguais às águas de março no brasil), a rizla +, a meias brancas, a calças elásticas, a pulseirinhas de couro... a tudo!

e eu gosto tanto desse disco... e eu gosto tanto daquela terra... e eu até acho que a foto do alain delon é uma espécie de logótipo (pessoal) daquela terra e daquela altura.


1 comentário:

José Fontinha disse...

Todo esse album cheira mesmo a setembro, à picheleira e às ruas da imaginação, de calças justas e o tempo parecia ter parado ao som deste album.
Belas férias passámos na janela do osga a ver o rio nos dias a desaguar.