ser mandado parar pela bófia quando vamos a caminho do dentista, convenhamos, não há nada que desejemos. primeiro porque não há ninguém que vá de bom gosto ao dentista - não que tenha medo dos dói-dói, mas sim porque o cabrão tem a mania de me obrigar a passar o cartão do visa lá numa máquina que eles lá têm - e segundo porque as operações stop dão-me tantos arrepios como aquele tempo em que passamos no aeroporto: há sempre alguma merda que pode acontecer.
mas reparo que não era um bófia, mas sim uma bófia. e que bófia, caneco. eu inté pensei que aquilo fosse para os apanhados do letria mas não, era mesmo a sério. a gaja, perdão, a senhora guarda era booooooooooa e gira. porra e sorria, ainda por cima.
- os seus documentos e os documentos da viatura, por favor.
oh meu deus, eu tremia por todos os cantos.
- ora, então é a carta, o bê i e que mais? disse-me que era mais o quê?
e enquanto eu procurava lá os livretes e mais o caneco, reparo que ainda por cima tinha mamas. que maravilha, além de gira tinha mamas. não digo que fosse uma prateleira de poleia comprida e também não dava para espanholada, mas cum raio enchiam uma mão.
eu acho que ela já me tinha mandado embora mas eu ainda não tinha visto aquilo em condições. queria ver a calcinha justa lá no befe.
que gaja mais boa, porra. eu que odeio aquelas cenas maso e tal, até nem me importava de brincar lá com as algemas e não sei mais o quê...
- tenho mesmo de me ir embora?
- ...
- nem uma multa nem nada? oh diabo, vá lá, deixe-me ficar só mais um pouquinho...
- ...
- já reparou que a morada da minha carta ainda é a dos meus pais?
- ...
- pronto, eu vou.... vou mas vou contrariado.
no regresso do dentista ainda lá estava. ocupada, é certo, de volta duma condutora com 123 anos, mas não me fiz de rogado:
- ó xora guarda, eu sou um transgressor, reveja lá a sua atitude, eu até acho que nem luzes tenho...
- ...
- pronto, confesso, trabalho em seguros e falsifiquei a carta verde... não? não há nada a fazer, não?
- ....
mas reparo que não era um bófia, mas sim uma bófia. e que bófia, caneco. eu inté pensei que aquilo fosse para os apanhados do letria mas não, era mesmo a sério. a gaja, perdão, a senhora guarda era booooooooooa e gira. porra e sorria, ainda por cima.
- os seus documentos e os documentos da viatura, por favor.
oh meu deus, eu tremia por todos os cantos.
- ora, então é a carta, o bê i e que mais? disse-me que era mais o quê?
e enquanto eu procurava lá os livretes e mais o caneco, reparo que ainda por cima tinha mamas. que maravilha, além de gira tinha mamas. não digo que fosse uma prateleira de poleia comprida e também não dava para espanholada, mas cum raio enchiam uma mão.
eu acho que ela já me tinha mandado embora mas eu ainda não tinha visto aquilo em condições. queria ver a calcinha justa lá no befe.
que gaja mais boa, porra. eu que odeio aquelas cenas maso e tal, até nem me importava de brincar lá com as algemas e não sei mais o quê...
- tenho mesmo de me ir embora?
- ...
- nem uma multa nem nada? oh diabo, vá lá, deixe-me ficar só mais um pouquinho...
- ...
- já reparou que a morada da minha carta ainda é a dos meus pais?
- ...
- pronto, eu vou.... vou mas vou contrariado.
no regresso do dentista ainda lá estava. ocupada, é certo, de volta duma condutora com 123 anos, mas não me fiz de rogado:
- ó xora guarda, eu sou um transgressor, reveja lá a sua atitude, eu até acho que nem luzes tenho...
- ...
- pronto, confesso, trabalho em seguros e falsifiquei a carta verde... não? não há nada a fazer, não?
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