... na lancheira, junto do compartimento do taparuére.
e não há vez que eu não olhe para aquilo e não pense no que ela já passou para conseguir fazer esse gesto.
raramente ligo ao que lá está escrito. porém, fico sempre a imaginá-la a ir buscar um papel, a pegar na caneta, a sentar-se, a imaginar as palavras, a pensar que letras deve usar aqui e ali, a escrevê-las, a enfiar sorrateiramente o papelinho na lancheira... sempre de ouvido à coca, atenta ao barulho da água do meu duche ou ao esquentador a bombar.
vais ver que te safas, sabes?
e não há vez que eu não olhe para aquilo e não pense no que ela já passou para conseguir fazer esse gesto.
raramente ligo ao que lá está escrito. porém, fico sempre a imaginá-la a ir buscar um papel, a pegar na caneta, a sentar-se, a imaginar as palavras, a pensar que letras deve usar aqui e ali, a escrevê-las, a enfiar sorrateiramente o papelinho na lancheira... sempre de ouvido à coca, atenta ao barulho da água do meu duche ou ao esquentador a bombar.
vais ver que te safas, sabes?
2 comentários:
Tamparuere. São tamparueres porque são com tampa.
isto é amor. :)
Enviar um comentário