domingo, agosto 28, 2011

sisters

num daqueles acasos que não lembram a ninguém, enquanto ouvia música com o batãozinho do châfal ligado, após o natural woman, suou nos meus ouvidos o piece of my heart. ou seja, após aretha entrou a erma.

é de catano, as duas saindo do mesmo sítio e uma com a voz tão clarinha e a outra com a voz tão rouca. mas as duas ali tão.. bolas, tão fortes, não é? poderosas, pá!



não vou, obviamente, pôr-me aqui a debitar juízos ou considerações, quer sobre uma canção quer sobre a outra. sou mais esperto que isso, para falar sobre estas cantigas e depois sair merda. é o efeito «descalça-te que isto é terra sagrada.»

mas fico a pensar como bastam 166 segundos na da aretha e 153 na da erma para resolverem a questão de deixarem duas pecinhas para a posteridade. cum raio, nem aos 3 minutos chegam.

e no entanto...




vá, não resisto. eu adoro esta coisa da erma de escangalhar o palco com esta actuação. dá ideia que a ribalta ficou cheia de gafanhotos, cuspo e catarro por causa da atitude bélica com que ela diz «take it!...».

isto não quer dizer que não goste do natural woman da aretha. porra, a começar nas cinco primeiras notas do piano logo seguidas daqueles «pincéis» a roçarem a bateria... o soul que é dito como xoul...


(por outro lado, por falar em tempos, olho para a duração do precious box (7:38) e do flawless (6:51) e fica também a pensar que há canções enormes que parecem ter 3 minutos. não cansa, não é? estamos habituados a olhar para a duração das canções escritas no verso dos éle pês e quase que tiramos a olho que devem ser slous. porém, olho, por exemplo, para estas duas e são o opsto. são canções de pointing e random claps.)

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