sexta-feira, dezembro 29, 2006

red book



os texas, volta e meia (bom, quase sempre) têm destas coisas. assim como não querem a coisa, lançam discos levados da breca. este é um deles.

o disco, imagine-se, é já de 2005. o que me deixa em broa é o facto de já ter passado ano e meio e ninguém me ter dado um toquezito sequer a dizer: "olha lá, ó meu marreco, já puseste os ouvidos no disco dos texas?". mas não, para me mostrarem coisas dos arcade fire, da diana krall, dos pearl jam e de merdas dessas, está tudo pronto ali de braço no ar. mas para me mostrarem o é realmente bom, para isso, está quieto!

e depois, meus amigos, já viram bem na escocesa da capa? raio da miúda que é gira como tudo, não é?

séries - class'96

à medida que me der na bolha vou fazendo uns posts àquelas séries que realmente me marcaram.

esta passou numa altura em que eu andava na faculdade. dava aos sábados na sic, aí por volta do final da manhã. e eu gostava tanto de ver aquilo que houve um sábado que não pude ver e lembro-me de ter passado uma aula de demografia ou coisa parecida a chagar os miolos da minha colega zézinha - louca pela série como eu - para que me contasse os desenvolvimentos lá da coisa.

a série foi bem pequenina, teve apenas 17 episódios e era muito bem pensado se os senhores da fox se lembrassem de lançar a coisa em dvd.

para as meninas mais distraídas, deixem-me vos dizer que o peter horton realizou alguns episódios desta gaita. ainda não estão a ver a coisa? pois, era o gary dos trintões. ok, ok, parem lá de se babar aqui para o meu blog.

eles vinham de todólado, pá!

de casa para a escola, eu e a minha filha contámos 18 pais natais (sim, é assim mesmo que se deve dizer).

não sei se ela um dia vai acreditar que é ele que oferece os brinquedos. agora tenho a certeza que ela já sabe que o velhote tem o dom da ubiquidade.

quinta-feira, dezembro 28, 2006

e não há marias josé morgados para estes casos?

sempre, sempre, sempre me fez impressão aquela gaita dos apoios autárquicos (e outras proveniências públicas) para coisas do desporto.

estádios de futebol, terrenos, bombas de gasolina, patrocínios, para mim é tudo a mesma trampa.

atenção, eu não confundo o subsídio que uma câmara possa dar para o gasóleo da carrinha do clube quando transporta a equipa de juvenis, com o apoio, por exemplo, dos milhões que o executivo portuense fez para a construção do estádio do dragão. são coisas completamente diferentes (para os mais distraídos, eu estava a tentar dizer que o primeiro exemplo é positivo mas o segundo já não o é). mas já ponho no mesmo saco os dinheiros que a câmara de sintra dá, por exemplo, para os seniores do 1º de dezembro e o dinheiro que a cgd deu para o "patrocínio" do centro do seixal. é tudo a mesma trampa.

fiquei, pois, também fodido quando vi que a câmara municipal de cascais apoia a presença da madalena cupertino de miranda no lisboa-dakar. mas que merda é esta? que raio de apoio será esse? será em dinheiro? será em dizer "olha, filha, eu sei um atalho e tal"? é que se for em dinheiro eu acho uma escandaleira do camandro. é que os cupertino de miranda não são propriamente os josé bento ali na racha e o dakar não é exactamente um torneio de natação.

além disso, pasme-se, a câmara mandou imprimir posters que colocou nalguns mupis, anunciando esse apoio.

eu adorava que viesse aqui alguém dizer que eu estou errado, adorava dar a mão à palmatória e dizer que "sim senhora, afinal não houve apoio nenhum, eu fui um parvo em escrever o que escrevi", mas desconfio que vou deixar o texto como está.

meninos, hoje vamos aprender a saltar os muros do vizinho!

a educadora (a profissional, ok?) da minha filha está sempre a mandar vir com eles, usa interjeições, digamos, pouco ortodoxas e inventa-lhes alcunhas provocantes.

tenho impressão que daqui a uns anos está a ensiná-los a irem à chinchada à fruta.

eu gosto dela, claro!

no comments

entendo perfeitamente a razão porque há pessoas que não têm tomates para permitir comments. chamo a este tipo de blogs, papoilices!

quarta-feira, dezembro 27, 2006

to infinity and beyoooooooooond!

trabalho (sim, apesar de tudo, o tempo verbal correcto é o presente do indicativo) há quase 10 anos nesta empresa (não comecem com críticas ao site que o mesmo terá mudanças para breve, vale?).

é pois com agradável surpresa que por causa deste "to infinity and beyond" tenho presenciado a minha filha a fazer alto e em bom som publicidade a um dos empregadores que me paga o pão lá de casa.

e mais contente fico quando vejo que ela diz aquele beyond duma forma mais escorreita que aquelas pessoas que dizem: dion, baeind, báionde, biáinde, etc, etc..

ah filha cum catano!

all aboard for night train... miami, florida...



ele não era propriamente um tipo que eu gostasse por aí além. ok, pronto, eu sabia que não gostava mesmo nada do i got you (i feel good), ódio que se acentuou aquando do inenarrável sucesso do gerapa nas férias de espanha, já não me lembro de que ano.

mas por volta de 1996, numa altura em que eu andava muito com o pedro malveira, um irmão afastado (se um dia vieres a ler isto, fica sabendo que o dvd dos trovante fez um sucesso do catano), era um disco do jaime castanho, a banda sonora oficial das nossas cambóiádas.

o disco é um cd duplo duma colectânea comemorativa do 40º aniversário da carreira do senhor e, meus amigos, o cd um tinha um alinhamento levado da breca:
please, please, please; try me; good good lovin'; i'll go crazy; think; lost someone; night train; prisoner of love; out of sight; papa's got a brand new bag e, daqui para a frente, como entretanto começava o i got you, a gente passava para uma outra colectânea do stevie wonder (oh yeahhhh, signed, sealed, delivered, i'm yours!) ou mesmo para o antichrist superstar dos marylin manson.

o senhor foi passar a fazer cascalho para a quinta das tabuletas. as televisões portuguesas anunciaram que tinha falecido o pai (father) da soul. a ignorância desta gente é tal que não sabem distinguir um father
of soul (ray charles) dum godfather of soul (james brown). mas pronto, antes referir o senhor mal do que não dizer nada.

a verdade é que ando a voltar a ouvir essas músicas dessa colectânea. e com essas músicas vêm-me à memória alguns dos acontecimentos mais engraçados que a noite lisboeta já presenciou e que se um dia me der na veneta contarei neste blog.

ó pedro, tu lembraste daquele paneleiro a achandrar o outro paneleiro, ainda mais amaricado que o primeiro, com um "josé, aqui já! anda cá josé, vá, aqui!" ou do porteiro do jamaica a sentenciar "é sexta-feira e sózinhos é mais complicado, convinha virem acompanhados duma azeitoninha, não é?" ou de quando não tivemos coragem para dar a boca a duas ou três carcacitas quando fomos comprar pão ao valdemar ou do dia em que o delgado não descansou enquanto não fomos beber uns canecos à shell ou ainda do ar do batista da roma, quando lhe dissemos que íamos para o dois e ele pôs-se a dizer "aquilo pá, era a catedral, vinha gente de todólado?

como recordação, fiquem com este "o paizinho tem um saco novinho em folha!" e apreciem o swing e o funk deste senhor. eu peço um cuidado especial para o segundo 37, altura em que num passo rasgado o preto pega com uma mão nas calças e com a outra, vinca a respectiva prega.

nível!




terça-feira, dezembro 26, 2006

natal

é vergonhosamente pornográfica, a quantidade de brinquedos (inúteis) que a minha filha recebeu neste natal.

se cada pessoa que lhe ofereceu um brinquedo lhe tivesse dado cinco pintores, ela estaria, concerteza, mais bem servida. mas não, insistem em continuar a dar brinquedos que ela abre, usa e caga para eles.

(deu-me um certo gozo, verificar já hoje de manhã, a triagem que a minha filha faz aos brinquedos que recebeu. lindo, lindo!)

quinta-feira, dezembro 21, 2006

soninho



ela tinha um ano e pouco. dormia o sono dos justos.

os que já têm filhos sabem que estes momentos, são "os momentos". eles ficam tããão perfeitos quando dormem, não acham?

a minha mulher mandou-ma há poucos instantes.

é nestas alturas que ficamos com vontade de ter mais filhos, não é?

coisinhas mais boas, foda-se!

ricardo peixoto e josé luis costa



o ricardo costa é o josé luis peixoto? ou é o josé luis peixoto que é o ricardo costa?

quarta-feira, dezembro 20, 2006

lászló moholy-nagy

a propósito dos anterior post, o meu querido paulo pratas (olha lá, tu és prata ou pratas, pá?) dissertou sobre o uso de letras maiúsculas e os seus inconvenientes.

eu, sempre que posso não as utilizo. e até concordo com a ideia do pratas. além disso recordo-me sempre das ideias dum senhor húngaro chamado lászló moholy-nagy, que foi designer, fotógrafo, professor, pintor e mais o diabo a sete na minha muito querida escola bauhaus, que um dia disse "why have two alphabets when one will do? why write capital letters if we cannot speak capitals?"

acabemos pois com elas.

cOISAS qUE nÃO lEMBRAM nEM aO dIABO!

quantos anos levarão os génios da informática a repararem que foi má ideia pôr o Caps Lock assim tão pertinho do shift?

no tempo em que não havia plei steichâns

as recordações dos anos 80 que eu mais gosto não estão nas coisas óbvias, estão nos detalhes. por isso foi com muito agrado que no célebre jantar alguém disse:

- e lembram-se de quando a malta ia para as cabines telefónicas, marcávamos um certo número e falávamos para um porradão de pessoas ao mesmo tempo?
e logo alguém retrucou
- e um outro número que a malta ligava e falávamos com o eco??

apito dourado

lembram-se do nuno gomes ter sido expulso no jogo contra o sporting? sabem quantos jogos apanhou? eu lembro-vos, apanhou um. sabem qual foi a justificação? que o rapaz não tinha tido antecedentes, apesar das cenas contra o boavista.

ou seja, mandares um árbitro prá cona da mãe dele, é uma coisa; se deres uma pantufada num jogador e depois fores expulso, já é outra. ok, não compreendo mas aceito.

expliquem-me então porque é que o edson do paços de ferreira que só tinha visto dois amarelos e nunca tinha sido expulso esta época, levou dois jogos e mais uma multa de 100 contos, por ter dado uma sarrafada no pepe?

ainda não estão a ver bem a coisa? ok, agora imaginem que em vez da história ter acontecido com o nuno gomes, imaginem que tem acontecido com, sei lá, o lucho? ainda não estão a ver a coisa? ok, agora imaginem que não era o fcp que estava em primeiro mas era o clube lá do barbas da caparica.

é isto o apito dourado? se é vamos lá todos dar força à maria josé morgado, pá!

(sou muito chato e atento a estas merdas da bola, não sou?)

terça-feira, dezembro 19, 2006

didier



Ó quim-carteiro, quantos golos terá este gajo de marcar para vir a ser considerado o melhor striker do mundo?

só mais outra pergunta, se o gajo fizer uma coisa destas no dragão e eu gritar em plenos pulmões "fuóda-se, golaço do caralho!", serei excomungado como o figo aquando do golo contra o sporting ou isso só acontecerá se a carolina me denunciar no 24 horas?

Nota:
1) eu não sei o que mais me impressiona neste golo: se o facto de ter havido apenas um toque entre o hilário e o cabrão do preto; se o facto da bola sair do pé do gajo a um speed do camandro ou o facto de ter a certeza que este golo não foi um acaso e achar que o gajo ainda vai marcar mais iguais a este?

2) bum!, bum é o nome que devia ter sido dado a este golo. o gajo faz o típico "pára no peito, controla na relva e BUM!"

3) eu não consigo tirar a palavra "foda-se!" da boca!

4) foda-se!

segunda-feira, dezembro 18, 2006

atacador de prata

se houvesse uma "bola de prata" para o jogador que ao longo do ano mais assistência para golo fizesse, com quantos pontos de avanço já o quaresma levava?

e quantas teria já ganho o drulovic?

sábado, dezembro 16, 2006

dita duras

o pinochet morreu com 91 anos; o castro, apesar de combalido, lá continua rijo na sua ilha.

porque é que os cabrões vivem tanto tempo?

sexta-feira, dezembro 15, 2006

a montanha pariu um rato

os meus amigos continuam a enviar-me mails sobre as peripécias da "eu vígula carolina". hoje finalmente tive tempo para ler aquilo com mais atenção.

para mim, aquilo desiludiu-me. são cusquices de cáca. são livros para meninas. a gente que afinal queria saber se a gaja engolia ou não, só toma conhecimento que os dois brincavam ao capuchinho. (seria um capuchinho de cuspo que ela punha na tolinha do senhor?)

mas que merda é esta? tanto alarido....

"o gajo mais bem sucedido da turma"

a designinc é uma prestigiada firma australiana de arquitectura, design, urbanismo e mais o diabo a sete.

um dos mais recentes associate do seu escritório de brisbane (realmente, ó prata, tu que eras tão amigo dele, agora deu-te para chamar à terra onde o senhor mora de brismane? não és mesmo deste planeta, man!) é um antigo colega lá da célebre turma do rainha - já tinha dito que éramos uma turma de artes, não já?

por isso, a minha sincera homenagem ao nuno dias, que nos ganhou a todos como "o gajo mais bem sucedido da turma".



e não, ele aparenta mas não é nenhum refugiado afegão.

mec

o miguel esteves cardoso que eu gosto não é o do programa da rtp que passou nesta semana.

o miguel esteves cardoso que eu leio, vejo, admiro e gosto há uns 25 anos é o da entrevista no suplemento de 6ª do dn. para ler, recortar e guardar.

respeito

(também) é minha!

para os mais distraídos, o pai sou eu.

invejosos!

steve mcqueen

pronto, eu se calhar até estou a pôr a fasquia muito alta. tudo bem, aceito. mas não seria bem melhor se trocássemos todas as músicas de natal do mundo por apenas estas 6:

- Bonny
- Appetite
- When Love Breaks Down
- Goodbye Lucille #1
- Horsin' Around
- Desire As

são todas do mesmo disco, fazem parte do meu natal de 1985 e, para mim, devia ser obrigatório em todas as escolas e em todos os natais.

níbel!

londres - justificação de faltas

contou-nos a educadora lá da salinha dela que durante a nossa ausência aconteceu o seguinte diálogo:
- então bia, o pai e mãe, onde estão?
- fugiram!

você?

das duas uma: ou o "parabéns a você" é uma música brasileira ou é uma música de tias daqui da linha.

a coisa não deveria ser "parabéns a ti"?

separate ways

a manuela moura guedes e a(o) filipa gonçalves são só parecidas, são irmãs ou são a mesma pessoa?

quarta-feira, dezembro 13, 2006

terça-feira, dezembro 12, 2006

ai uón tiu!

desde esta que não havia uma música de bts tão porreira como esta:

Don't misunderstand me 'cause I want you
I see you on the floor baby, I want you

Baby stop where you're standing
I need to talk to you
Last night was really crazy
And I wanna make it up to you

And I, I didn't realize
That I meant anything to you
But now that I know your feelings
I need to get it through to you

Don't misunderstand me 'cause I want you
I see you on the floor baby, I want you
Don't misunderstand me 'cause I want you
I want you to want me too, like I want you

I want you
I want you
Cause I want you

Tell me girl, where do we go from here
I've been thinkin' 'bout you and I see you everywhere
And I, I'd be real surprised
If I got to see you in the new morning

I swear, the feeling I get from you
Makes it so damn hard to forget about the things you do
And you, you seem to think it's cool
To walk away from me, to misunderstand me girl

Don't misunderstand me 'cause I want you
I see you on the floor baby, I want you
Don't misunderstand me 'cause I want you
I want you to want me too, like I want you

Don't misunderstand me 'cause I want you
I see you on the floor baby, I want you
Don't misunderstand me 'cause I want you
I want you to want me too, like I want you

e isto é sempre a pumpar!

nota: hoje, lá na aula de pump, voltei a ouvir os techonotronic (credo!). eu juro que me veio à memória umas madrugadas no alcântara, de camisa de volutas e cornocópias apertada até ao último botão, calças de ganga pretas (credo, credo), com muito gel na cabeça e a beber cubas libres à fartazana.

apesar dos "credo!", muita saudade.

grandes prendas!

anseio profundamente pela internacionalização dos the gift.

mas uma coisa à séria. não estou a falar duns concertozecos em madrid ou paris. nah, estou a falar duma coisa à escala mundial. com prémios e duetos com o pavarotti.

gostava que a internacionalização deles fosse tão forte, tão forte lá para o outro lado da fronteira que desse para podermos andar em portugal sem termos de aturar a sua música em tudo o que é rádio, tv, disco e cassete pirata!

seca!!!!!

istêlas no céu!

ontem foi dia de festinha de natal lá na escolinha da minha filha.

espectáculo do costume, lágrimas do costume. (esta frase assim, sem verbos nem artigos é a chamada frase beneditina. para os mais distraídos, beneditina tem origem na palavra bento)

mas houve duas coisas extra que me chamaram a atenção:

1 - os pais, avós e tios que se escondiam para não chamar a atenção dos pirralhos (e não fornicar o esquema da peça)
2 - uma mãe que saltava, abanava os braços e chamava pelo nome da filha. essa estava mesmo à minha frente. e eu juro que estive a contar até 10, assim, baixinho, para me conter e não lhe pespegar um par de calduços naquela cabeça loira. ai ca nervos, catano!

foste tu, carolina?

eu quanto mais leio as histórias da carolina "o mulherio anda todo desaustinado" salgado mais admiro o meu presidente.

eu lembro-me que só com quase meio ano de namoro decorrido é que comecei a andar pela casa, vestido unicamente de cuecas e meias; os peidos à frente dela, só p'rái depois dos dois anos de namoro. e, imagine-se, só lhe comecei a dar porrada, salvo erro - ó môr, aquela vez que te parti a jarra do ikea pelas costas abaixo, foi em 2004 ou em 2005? - 4 anos depois do primeiro beijo.

ora o presidente, meu deus, não é que o gajo, com poucos meses de namoro, já mandava malcheirosas serenas à frente da namorada? a gaja até tinha de acender cigarros para disfarçar a desgraça.

é de homem, caneco!

respeito!

segunda-feira, dezembro 11, 2006

que não lhe doam as mãozinhas

sobre os apitos dourados, azulados ou apaneleirados eu já aqui disse o que tinha dizer: que não lhes doam as mãos aos senhores juízes quando forem dar as chibatadas da ordem.

mas esta coisa da carolina já me deu a satisfação de ver "o barbas" lá no fórum almada a gritar: carolinaaaaaaa!

adorei, quero mais!

angoreta



foi enquanto bebia um angoreta - que vinhaça do camandro, que sopa do camandro, que carnucha do camandro. quem é que tinha razão, quem era? comeu-se bem ou não? ah, bom!!! - que ouvi um dos mandamentos da picheleira. uma coisa que já não ouvia, proferido pela boca doutra pessoa, há uns bons pares de anos: o malandro não estrilha, muda de esquina!

níbel!

p.s.: foi um dia em cheio, não foi? e as parvas das gajas deram-nos uma abada dos diabos, porra!

qseiviar

a propósito deste post relembro uma outra conversa de bola, ocorrida também em londres, lá para o ido ano 2000.

o meu interlocutor era inglês, bailarino, gostava de bola, treinava uma equipa de chavalitos e era adepto do qpr.

e claro, no meio dumas budweisers lá falámos do dani, do dominguez, do fabuloso figo, do ginola, do cantona, etc, etc.

às tantas lembra-se de me dizer que havia um português que lhe enchia as medidas. pergunto-lhe qual é e ele diz-me: qseiviâr.
e eu, fiquei lerdo: qseiviâr????? o que é isso, man?

juro que fiquei uns bons dois minutos a tentar perceber o que raio era aquilo. até me lembrei que podia ser da quantidade de cirvas que já tinhamos mandado abaixo. mas não, estava tonto mas não estava bêbado.

depois o gajo fála-me no pai natal e eu lá fiz um: ahhhhhhhhhhh, qseiviâr, já estou a ver, catano.

era este aqui!

domingo, dezembro 10, 2006

londres - bucs

em tempos idos, o pai dumas amigas estava numa viagem de negócios em madrid. depois do habitual telefonema de "sim, sim, está tudo bem. e por aí?..." a mãe delas confidenciou-me: "contou-me que já esteve numas quantas livrarias e já gastou 150 contos em livros."

ora eu que na altura ganhava 22.050$00 (vinte contos mais o passe), achei aquilo o top da riqueza. porra, poder entrar numa livraria e comprar o que me apetecer assim, "à fartazana", sem olhar a meios, era um sonho do camandro. nos quase vinte anos que já passaram, melhorei substancialmente o meu ordenado. ainda não dá para gastar 150 "sacos" assim duma só vez, não é? mas quase quase que já dá para trazer aquilo que me apetece.

ir à waterstones e sair de lá de mãos vazias, é para mim impensável (atenção, só a de picadilly tem 7 andares. aquilo que a fnac tem de livros de futebol, sei lá aí uma prateleira, eles têm, sem exagero, uns 10 armários). aliás, eu acho que eu fui foi fazer férias à
waterstones, entretanto dei também umas voltas pelas redondezas...









o primeiro não se nota muito bem o que é mas posso vos dizer que se trata dum conto do meu muito adorado nick hornby, chamado not a star. e narra a história duma senhora que descobre que o filho é um porn star. h-i-l-a-r-i-a-n-t-e!

londres - call girls



não há uma única cabine telefónica que escape. todas, sem excepção, estão decoradas com três, quatro, seis, às vezes mais, belos pares de tetos!

(ó aço, explica-me porque é que a sofia disse a seguinte frase: "pera lá, pera lá, tenho de tirar aqui uma fotografia para mostrar ao hélder."?)

londres - sabrinas (sem meias ou collants)



não é uma moda que me chateie. longe disso. é uma moda que me arrepia.... de frio, porra!

londres - thames





londres - greenwhich

Greenwhich. um local a ir sempre, sempre, sempre!





londres - need for speed






coloquei aqui a battersea power station pela curiosidade de ser o maior edifício europeu construído em tijolo e por ser um dos mais fantásticos exemplos de arquitectura industrial art deco que eu conheço.

e sim, eu odeio o animals!

londres - pictionary

e no último jantar, uma surpresa: uma vinhaça espanhola de grande categoria,



uma jogatana de pictionary - e logo eu, a jogar pictionary em inglês, imagine-se "pera lá, pera lá, hold on, pessoal, escuse, o que raio quer dizer, quadrigeminous?" - onde fiz equipa com os arsenal boys



que jogaram, e perderam, com uma equipa multinacional - um inglês, uma húngara e um portuguesa toda boa



que, com grande paio, acabaram por nos vencer - fizeram concerteza batota.

cheers!


londres - montras

londres é também uma cidade de compras - cada vez mais inacessiveis às bolsas cá do pessoal. e uma cidade de compras é também uma cidade de montras. eu não sei qual foi o orçamento com que este vitrinista trabalhou, mas sei que um trabalho destes merece o meu respeito. as fotos foram tiradas em picadilly street numa das montras mais fantásticas que eu já vi, dedicadas ao tema "alice in wonderland".








sábado, dezembro 09, 2006

bola

dentre os meus amigos, se o calado, já aqui o disse, é a maior sumidade em desporto motorizado, o quim mário, é a maior sumidade em futebol.

é a ele que eu telefono quando não me lembro do nome daquele gajo que fez dupla atacante com o ivan zamorano; é ele que me desfez a curiosidade quando vi uma inusitada confraternização entre o ednilson e o alenitchev, num jogo que vimos no estádio da luz - tinham jogado ambos na roma - e foi também o quim que me relembrou que o el burrito, não se chamava burrochaga, mas sim ortega. é portanto ele que me contorna a pdi.

adiante.

desta vez em londres tive oportunidade de jantar com um marroquino. deu-me a provar uma pinga lá do país dele que se chamava domaine du maroc e, para quem julgava que marrocos não tinha vinhas, aquilo revelou-se uma pomada das valentes. já aí no terceiro copo, lembramo-nos de começar a falar de bola, claro. conversamos sobre o tahar (de quem ele é amigo), o naybet (que afinal não se pronuncia nêbet, mas sim níbit - o que me trouxe logo à memória a forma como alguns relatadores diziam a palavra mlynarzick (eu juro que me lembro de ouvir muénarchic), o hajri, o badou zaki - que fez um belíssimo campeonato do mundo de 1986 -, etc.

às tantas tinha o nome de dois jogadores debaixo da língua que não haviam maneira de sair. lembrava-me que ambos eram gadelhudos e que tinham jogado em portugal mais ou menos na mesma altura. apesar das minhas descrições capilares, o anfitrião não havia maneira de dizer os nomes que eu queria.

por isso, eu fiz o meu telefonema para portugal, para o quim resolver a situação...



... e o anfitrião, lá fez o telefonema o norte de áfrica, onde falou com o quim carteiro lá do sítio.




e pronto lá chegámos a conclusão que nos queríamos lembrar do nome destes dois malandros.

ah ganda quim, nunca me deixas ficar mal em qualquer parte do mundo.

lord foster



e perguntava-me o barman lá do hotel onde eu fiquei, um puto madeirense todo cheio de genica:
- então, veio até cá para ver ao vivo special one josé mourinho?
- nah, foi mesmo para ver as coisas boas do special one foster.

londres - portobello road market - folclore





londres - portobello road market - mais cores