segunda-feira, julho 04, 2005

Cumprindo o código

Numa roda de amigos:

- É pá, vocês já sabem que a partir de amanhã é obrigatório ter o colete de sinalização?
- Claro que sim. Mas olha que não só é obrigatório andar com ele dentro do habitáculo, como também é necessário que o colete esteja a vestir o banco do pendura.
- A sério? Não estão a mangar comigo? Eu já tinha visto realmente uns gajos aí na estrada com o colete no banco, mas até tinha gozado com a situação e tudo.
- Achas que brincávamos com estas coisas tão sérias?

Acreditou!



Pinto, és a vergonha do nosso Gang!


Godfather



Quem segue (ou seguiu) estas coisas da Fé católica, sabe que os sacramentos são sinais indeleveis que Deus criou para nos ajudar a chegar ao Céu. O sacramento do matrimónio é um deles.

Mas é também um sinal de amor.

Neste Sábado, a minha querida Rute, passou-se literalmente dos carretos e decidiu fazer os votos do matrimónio com o maladro do Luís Mário. E ainda por cima de sua livre e plena vontade.

Esta gajo, que a divina providência decidiu fazer dele um dos meus melhores amigos, teve ainda a lata de me convidar a ser testemunha desse acto.

E assim foi. Anteontem os dois pombinhos trocaram alianças, juraram amor para o resto da vida, apanharam com flores e arroz na moleirinha, fizeram uma festa de arromba e, para que eu também nunca mais me que esquecesse deste dia, a parte masculina da aliança ali celebrada, convidou-me para ser seu padrinho.

Como se não chegasse ser seu amigo, agora também sou da sua família. No fim de contas acho justo. Só a felicidade e principalmente o orgulho que senti ao estar ao teu lado enquanto colocavas a anilha dourada no dedo da Rutinha, pode igualar a lata que terei quando te obrigar a beijar-me a mão cada vez que me cumprimentes.

Estamos entendido, afilhado?