quinta-feira, fevereiro 28, 2013

se estas lágrimas não vos fizerem sentido nos dois primeiros minutos, se estiveram a olhar, mesmo que sorrateiramente para o crono, (se acharam que o homeland é sobre espionagem), esqueçam, não vejam até ao fim. não vale a pena, é porque não compreendem.

(amo-te, meu querido.)

um dia... tu sabes que sim, um dia...

faz parte do meu show... faz parte do meu show...


passei ao lado dum molho de fotos da sophia loren que eram de alto lá com o charuto. mas há coisas que um gajo não consegue passar por cima de.


... vivo num clip sem nexo, um pierrot-retrocesso, meio bossa nova e rock'n roll...


(...ou assim, por exemplo, sem espinhas.)

já vai sair em espanha a edição de março e nós cá, ainda nem a de janeiro recebemos. somos tão periféricos, caramba!


segunda-feira, fevereiro 25, 2013

dezassete.


vi agora dezassete fotos seguidas da turlington. ainda estou a hiperventilar.

sim


- onde foste, filha? - fui comprar produtos femininos. estou aqui que nem posso.

«...NÃO ENVIE nada mais do que papel higiénico para a tubagem. Nenhum produto feminino deverá ser enviado. Já foi confirmado que estes produtos entopem o sistema de saneamento.»

extracto do contrato de arrendamento duma vivenda no algarve.

vão dizer que são tolices, que podemos...

caguem lá para a baba a escorrer por todos os poros e cavidades da moça quando vê o jack...

... e, por favor, dêem-me mazé atenção àquele pescoço/cabelinho da anne.


... e uma aflição medonha me faz implorar...

(esta, esta versão e mais nenhuma.)
(sempre!)

énde diós car gouze tu...


mira


depois de ter encarado meia dúzia de posts...

... sobre vestidos dos oscars fico chocado, a imaginar, o rol de coisas que passa pela cabeça daquelas caralhas nos casamentos.

três e cinquenta

percebi que acabaram os dois lado a lado. que bonito que deve ter sido.

(é de amor.)

domingo, fevereiro 24, 2013

é tão assim...

o londres fechou.

passei em revista as crónicas...

... do jogo de ontem do clube. sério, dei-me ao cuidado de ver o que se escreveu nos três jornais. juro que sim. não parece meu mas é verdade.

porquê?

porque teve coisas raras: era contra um valente quinto classificado, depois duma joga porreira na champions, com um golo de pura classe do braga; com o penalti à panenka (como eu odeio penaltis daqueles) do jackson; com o lucho a dizer «não, vais lá tu batê-lo outra vez», com o colombiano de palmas das mãos cruzadas sobre o peito e da semblante contrito perante a plateia; como golo que deu finalmente a vitória e o redimiu...

népia. fizeram, cada um à sua maneira crónicas sobre futebol. não me fodam, um jogo como aquele precisava dum nélson rodrigues que pusesse ali os pontos nos is. tenho pena de já ninguém dormir à sombra das chuteiras imortais.

(a ideia era colocar aqui o vídeo do sapo sobre o jogo. até porque sabe muito bem ver aqueles vídeos com os ouvidos limpos dos comentários habituais da coisa. mas a realização é tão má, tão má, tão má que prefiro deixar assim.

cha cha cha.

o ângulo do nariz,...


... a boca a descair como a do pai, o pulso todo dobrado para trás, a sombra ali nos músculos do antebraço, as veias sobre os metacarpos...

uma pessoa sem pormenores não vale a pena.

assim, de memória...

... 'xacáver:

- a cow bell (não sei o nome em português disto. badalo, será?) dos loverboy;
- o povo do 101 que não se confunde com mais outro povo;

- a batida do weinberg no nowhere fast que não se confunde com mais nenhuma batida;
- a batida do rankin que, apesar de não se confundir com mais nenhuma outra, deixa-nos sempre, ali humildes, à espera do ténénéunéu que no valida o i'm starin at the four walls seguinte;
- o baixo do so long dos fisher's z (pode ser lido como fish's head que ninguém leva a mal);
- a batida dos harlequin que pode ser confundida com a do ranquin e que normalmente vêm em bichinha pirilau;
- a descoberta que o sex on fire é música de carreirinhas;
- o human race dos rider que dá vontade que tenha 14 minutos;...
- e o
paying anything to roll the dice just one more time que deveria ser ensinado nas escolas, em meio-físico e social, pelo menos após o aparelho respiratório estar despachado
 

(e estava aqui a noite toda.)

obnubilar

v.t. Obscurecer, toldar, turvar (como se fosse visto através de uma nuvem).
P. ext. Enfraquecer a inteligência.
Obsedar, causar obsessão.
V.pr. Obscurecer-se, pôr-se em trevas.

apague a luz, por favor, quando for lamentar e agredir meu nome...

... 

sábado, fevereiro 23, 2013

meus caros franclim pereira neto e marta oliveira,...


... que cometam erros de português na vossa correspondência ou quando preenchem as declarações do irs, eu não só não me meto como também não tenho nada que ver com o assunto.

que os cometam nos livros escolares que decidiram criar para ensinar a minha filha, aí, confesso, já acho, digamos, uma beca de fateloso, topam?

(ou então, já sei, retiravam parte do vosso cachê para pagar ao um revisor de português, já que, pelos vistos, a editora se esteve marimbando para a cena.)

e o braço e os dedos da mão direita a voarem...

... quando ela canta 'desperdiçando o meu mel', como que a explicar-lhe como é que ele escreveu aquilo.

a aula era às dez e às nove...

... e trinta e quatro foi entregue a última senha. a mim, felizmente.

na segunda faixa, sem exagero, já eu sabia que não conseguiria acompanhar a malta.

na quarta faixa, sem exagero novamente, eu confirmei que aquilo não era para mim. pelo menos hoje.

no final da sétima e última faixa ele mostrou-nos que todos, repito, todos, tinham pernas e pulmões para aquilo.

designa-se a pessoas como ele, um termo técnico e meio dê modê: professor.

(sim, continuem a achar que as aulas fraquitas é que 'fazem os clubes' e chamam as pessoas. tudo bem.)

às vezes bate saudade, sabem?


sexta-feira, fevereiro 22, 2013

não consigo mudar de canal...

... quando dá o casablanca.

(amo estes diálogos.)
 

38 mapas do camandro

aqui.

montt

peter's


gracias. porque no haceis un grupo?

e desligamos o computador...

... na noite anterior, com três ou quatro coisas...

coisas poucas, bah!



... sobre a secretária, para fazer amanhã, quando regressarmos. e regressamos. e até olhamos para elas. porém, chega este e aquele, aparece esta e aquela história para resolver...

mas continuamos a olhar, de esguelha, para aquelas três ou quatro coisas que deixámos na noite anterior...



... vem o telefonema inadiável. entra a reclamação...

e as três ou quatro coisas da noite anterior parece que vão para fora de pé, com a sacrista da corrente a puxar. aquilo é fundões...
... e quando os clientes são uma ternura, sabem? que até parece que nos nasce das ilhargas uns ânimos estranhos que nos iludem que somos capazes de resolver-lhes as coisas.



... as três ou quatro coisas, já para lá das bóias, com os braços bem levantados à procura do nadador-salvador, que não as vê pois está ao lado daquela senhora que estava só ali a refrescar as varizes e caiu quando a rebentação a desiquilibrou...

e regressamos do almoço com aquele ar de «agora é que é. agora é que vou pegar nas coisas de ontem e... e está à porta aquela senhora que «olhe, nem queira saber. eu acho que as seguradoras deviam era providenciar que as câmaras municipais...» e enquanto a atendia chegou o senhor engenheiro, simpático, ilustre, inatacável «esse filho da puta do ministro da... andei com ele na faculdade, sabe? não me admiro nada com o que ele faz...»...

e nesta altura, aproveitando uma rara oportunidade em que está um silêncio porque não está nenhum cliente, nem toca o telefone e até baixei o som do «...
i bite my lip, can you send me away? you touch. i have no choice...» para ficar a olhar para os papéis, o sistema que vai abaixo, a lancheira com a marmita... e parece um daqueles anúncios dos anos oitenta: eu a rasgar o papelinho dum chocolate e a pensar, coitadas, naquelas três ou quatro coisas... não eram mais, eram só três ou quatro coisas...

... e o nadador já nem nos vê que não tarda nada estamos ao largo dos farilhões...


... que eu achava que ficavam feitas logo ali pelas dez e pouco. enfim... acho que tenho nove coisas...ok, até são umas quinze, mas tudo bem... para fazer logo logo no início de segunda-feira.

gostava de saber como andas, pazinho?


per-fei-to!

eu nunca conseguirei dizer rrrrrabo p'rá ceia da forma como ele diz. e sinto pena por isso, confesso.

...e até o fatael passa o tempo a falar dele.


...with the words from a poet... and the voice from a choir and a melody...nothing else mattered


estava a escrever o título deste post e a minha ideia até era escrever 'corpo de ampulheta' mas saiu-me, vá-se lá a saber porquê, 'corpo de punheta'. que estranho.


ahhhhh...

... começou com os men at work (e não era a inenarrável down under, credo!) e logo de seguida o duel.

caramba, quando um dia começa assim...

(depois veio o éfe érre dáví e eu percebi que tenha de me levantar.)

começar o dia a chorar...

... por causa de um livro e terminar a chorar por causa dum frame duma cena dum filme.

isto também é um pouquinho de felicidade, sabem?

(não choro pelas consequências da troika e odeio o grândola vila morena.)

quinta-feira, fevereiro 21, 2013

sim, claro.


e pela paz derradeira que enfim vai nos redimir


eh pá... há ali alguma coisa que...


am i bugging you? don't mean to bug ya.. ok edge, play the blues!...


i'll leave you when the summertime, leave you when the summer comes a-rollin'


i really wanna see you, lord...


quando elas decidem sair à noite com um grupo de gajos que até lhes disseram que eram boas fodas e depois chegam lá e vêem que todos usam barba. se ficamos amuadas? claro que sim, não? deves!...


foi onde te conheci