algures por volta de 1985, os xutos e pontapés foram à tv e apanharam com o carlos cruz. de chofre, perguntou ao zé pedro se os xutos eram uma banda ou uma forma de estar na vida. respondeu o simpático guitarrista, depois de meio segundo de reflexão, que eles eram uma forma de estar na vida.
meses depois, estava eu em casa do osguinha a ouvir em altos berros o sexo quando irrompe quarto adentro o irmão do meio e nos pede: podem baixar aí os forma de estar na vida?
assim fizémos. assim baixámos.
olhou para nós com um ar de desprezo/gozo e perguntou-me:
- também gostas dos forma de estar na vida?
- tem dias. nem por isso.
(mentira. isto de não gostar, foi, apenas, após 1987. até lá, eu gostava muito)
- então e qual é a tua banda favorita?
- neste momento?
(que contra-pergunta mais besta, não?)
- não, noutro momento qualquer.
- humm, talvez os velvet.
- e tens idade para gostar dos velvet?
- não sei.
não tinha. nunca terei. vai-se ouvindo, pronto.
meses depois, estava eu em casa do osguinha a ouvir em altos berros o sexo quando irrompe quarto adentro o irmão do meio e nos pede: podem baixar aí os forma de estar na vida?
assim fizémos. assim baixámos.
olhou para nós com um ar de desprezo/gozo e perguntou-me:
- também gostas dos forma de estar na vida?
- tem dias. nem por isso.
(mentira. isto de não gostar, foi, apenas, após 1987. até lá, eu gostava muito)
- então e qual é a tua banda favorita?
- neste momento?
(que contra-pergunta mais besta, não?)
- não, noutro momento qualquer.
- humm, talvez os velvet.
- e tens idade para gostar dos velvet?
- não sei.
não tinha. nunca terei. vai-se ouvindo, pronto.