sexta-feira, fevereiro 25, 2005

Aqua di Gio - Parte II

- Porto-Benfica (0-2), em 1991;
- Arsenal-Benfica (1-3), em 1992;
- Bayer Leverkusen - Benfica (4-4), em 1994;
- Sporting-Benfica (3-6), em 1994;
- entre outros...

Desculpa lá, ó Trapas, mas estás enganado. Não ofendas a malta. Foi nestes jogos é que o Benfica jogou muito, muito bem! Capisce?

Amanhã vou à ópera



Oh, pedaço de mim
Oh, metade afastada de mim
Leva o teu olhar
Que a saudade é o pior tormento
É pior do que o esquecimento
É pior do que se entrevar

Oh, pedaço de mim
Oh, metade exilada de mim
Leva os teus sinais
Que a saudade dói como um barco
Que aos poucos descreve um arco
E evita atracar no cais

Oh, pedaço de mim
Oh, metade arrancada de mim
Leva o vulto teu
Que a saudade é o revés de um parto
A saudade é arrumar o quarto
Do filho que já morreu

Oh, pedaço de mim
Oh, metade amputada de mim
Leva o que há de ti
Que a saudade dói latejada
É assim como uma fisgada
No membro que já perdi

Oh, pedaço de mim
Oh, metade adorada de mim
Lava os olhos meus
Que a saudade é o pior castigo
E eu não quero levar comigo
A mortalha do amor
Adeus

quarta-feira, fevereiro 23, 2005

Dor de cotovelo



E porque a minha grande e velha amiga Carla, volta e meia traz o tema à mesa de trabalhos, também eu me apetece mostrar algumas coisas do Lupícinio Rodrigues.

Este senhor, foi um grande compositor e cantor brasileiro, boémio e noctívago até ao osso (dizia que "O Sol tem excesso de luz") que afirmou o seguinte: "Existiam duas espécies de dor de cotovelo, a estadual
que é a dor de cotovelo da noite, em que a gente encontra um amor e que depois fica sentindo saudade. Agora, tem a dor de cotovelo federal, que é aquela que a gente não esquece nunca, aquela que a gente guarda para o resto da vida.".
Dá para ver a peça, não é?

Algumas das minhas dores estaduais (das federais, nunca padeci) tiveram como banda sonora, canções deste senhor, principalmente através da voz da Simone (vide o disco gravado ao vivo, em 1979, no Canecão). Mas muitos outros discos eu podia referir. Deixo aqui trechos das que mais gosto:

Vingança

"Mas enquanto houver força em meu peito
Eu não quero mais nada
Só vingança , vingança, vingança
Aos santos clamar.

Você há de rolar como as pedras
Que rolam na estrada
Sem ter nunca um cantinho de seu
Pra poder descansar"



Volta
"Volta, vem viver outra vez ao meu lado
Não consigo dormir sem teu braço
Pois meu corpo não está acostumado"



Ela disse-me assim
Ela disse-me assim
Tenha pena de mim
Vai embora
Vais me prejudicar
Ele pode chegar
Está na hora

E eu não tinha motivos nenhum
Para lhe recusar
Mas aos beijos
Cai em seus braços
E pedi pra ficar

Sabe o que se passou?
Ele nos encontrou e agora
Ela sofre somente porque
Foi fazer o que eu quis

E o remorso esta me torturando
Por ter feito a loucura que fiz
Por um simples prazer
Fui fazer meu amor infeliz


Se acaso você chegasse
Se acaso você chegasse
No meu chatô e encontrasse aquela mulher
Que você gostou
Será que tinha coragem
De trocar nossa amizade
Por ela que já te abandonou
Eu falo porque essa dona
Já mora no meu barraco
À beira de um regato
Em um bosque em flor.
De dia me lava a roupa
De noite me beija a boca
E assim nós vamos vivendo de amor.

Dedicado ao meu Cariño, que me ensinou a gostar, ainda mais do que eu já gostava, destas e de outras músicas da Simone.

20 Buscar



Vi todos os jogos do meu clube este ano. Dois deles ao vivo - na Amoreira e no Restelo. E digo com convicção, se jogarem como desconfio que jogarão, só lhes dou uns minutos. Vão ser precisamente 20, 20 minutinhos. Nem mais nem menos. Se durante esse tempo não jogarem alguma coisa de jeito, mudo para a Sport TV.

Sempre é preferível ver o melhor jogador do mundo da actualidade - não, não é o Ronaldinho Gaúcho, estou a falar do Deco -, o Paulo Ferreira, eventualmente o Ricardo Carvalho, mas principalmente ver um estádio inteiro a aplaudir o regresso do Zé Mário a Barcelona. Assim, com palminhas, sem cuspidelas.

Bem sei que é o grande Porto que está em causa. Mas convenhamos quem é que no seu perfeito juízo troca ver as fintas do Ronaldinho Gaúcho, pelo matreco do Cláudio Pitbull? Ainda por cima contra o Inter, seguramente a equipa mais defensiva do mundo.

Medidas exactas



A primeiríssima medida que o Zé Sócrates deveria tomar, era atribuir um subsídio ao Pedro Lopes, a fim de evitar que ele volte para a Câmara de Lisboa.

Se considerarmos, assim, sei lá, aí uns 300/400 contos por mês (já dá para os copos e pró tabaco), vezes o número de meses até às próximas eleições (que são já no final do ano), acho que o povo lisboeta só tinha a lucrar.

terça-feira, fevereiro 22, 2005

Ganda Bairro



O Record de hoje noticia na primeira página, um acontecimento ocorrido na minha terra. Dando o mesmo destaque que a "Demissão de Ribeiro Teles" ou "Suspensão do Peseiro", surge no canto inferior esquerdo a seguinte notícia: Árbitros agredidos na Picheleira.

Ali não há pão p'a malucos. Olecas. Vai tudo aviado ao estalo. Gande bairro, caneco!

segunda-feira, fevereiro 21, 2005

Tu Nin Gue

Alguém me explica porque é que o pessoal dos tunnings conduz todo inclinado para a direita?

Será que esses carros têm a maçaneta das mudanças muito pequenininha? Ou será que estão sempre à procura de alguma coisa no porta-luvas?

sexta-feira, fevereiro 18, 2005

Pastéis

O Belenenses tem bilhetes, para o jogo de hoje à noite com o Porto, a 50 €.

Será que ninguém lhes avisou que o FCP já não joga com o Ricardo Carvalho, o Paulo Ferreira, o Alenitchev, o Pedro Mendes, o Derlei, o Carlos Alberto.....?

E que nem sequer é treinado pelo Zé Mário?

Aqua di Gio

O Giovanni Trapattoni disse na 4ª feira que preferia que a Superliga estivesse a começar agora. Eu preferia que tivesse acabado no Domingo.

quinta-feira, fevereiro 17, 2005

Olé, olé Porto, olé.

À maior parte das pessoas, faz imensa confusão como é que eu consigo ver jogos do meu clube pela tv, envolto numa "nuvem" de silêncio: não reclamo, não me excito, não digo "aaaaaaaiiiii à trave", não grito golo, não insulto o árbitro, nada, nicles, fico ali enterrado no sofá tipo estátua de pedra.

Bom a verdade é que temos de recuar alguns anos para perceber porque é que isto acontece.

A primeira vez que decidi ter clube de futebol, foi para aí por volta de 72 ou 73 (tinha uns 3 ou 4 anos), altura em que decidi ser do contra e ao invés de escolher ser do Benfica ou do Sporting, decidi ser do Ajax de Amsterdão. Por essa altura, este clube holandês tinha acabado de ser tri-campeão europeu e o seu nome era bastante badalado. Resolvi pois ser Ajax limpa vidros. Esta decisão custou-me inúmeros chocolates e rebuçados, recusados peremptoriamente à sugestão «És do Sporting ou do Benfica? Vê lá o que dizes? Olha que te dou este chupa?» A minha resposta, cheia de carácter, era sempre a mesma: «Sou do Ajax!». E assim, lá fui perdendo algumas guloseimas, mas cimentando o meu carácter; Oh meu Deus, como me arrependo de não ter mentido.

Em 1977, estava eu na 2ª classe e o Benfica tinha conquistado mais um título nacional, quando surgiu um novo fenómeno futebolístico, o Fernando Gomes. Com apenas 20 anos, este jogador acabava de conquistar a Bola de Prata (prémio que consquistaria 6 vezes) e fez-me despertar mais "à séria" para o futebol. Decidi então ser do fê-quê-pê.

Verifiquei desde logo, que algo de estranho se passava. À excepção do meu pai (que em nada me influenciou nesta escolha), mais ninguém era do FC Porto. Só então reparei que o raio do clube não era da minha terra. Ó que gaita! Que raio de escolha a minha!

Bom, a verdade é que fui recompensado com a conquista de dois campeonatos seguidos (após
18 anos de seca, aos quais felizmente não assisti).

Entretanto os anos foram passando, as vitórias aparecendo, os troféus conquistados e o prestígio aumentado.

Mas não é fácil ser portista em Lisboa. Estamos longe da equipa e só vamos apoiá-los ao vivo, 2 ou 3 vezes por época. E acima de tudo estamos rodeados pela maior mancha de adeptos de um clube português: os anti-Porto. Fui-me habituando a vencer em silêncio, assim sorrateiramente e com pouco estrilho. São hábitos que se adquirem.

Tenho uma forma inusitada de ser portista: não sou anti-nada. Não sou anti-Benfica, não sou anti-Sporting, não sou anti-Belenenses, não sou anti-nada. Sou simplesmente Porto. Por outro lado não tenho por hábito festejar efusivamente as vitórias do meu clube. Ok, fico contente (fico mesmo MUITO CONTENTE), mas a vida continua. O mesmo sucede nas derrotas (onde também fico com um GANDE MELÃO, mas não bato na mulher. É para o lado em durmo melhor). Com a diferença de ser nessas alturas que mais vontade tenho de apoiar a minha equipa.

Por essa razão, sou o melhor anfitrião para quem vai ver jogos da bola lá a casa. Mesmo que o Porto ganhe, ninguém sai zombado. É tudo calminho.

A maior parte dos adeptos de futebol é de um clube como quem segue uma religião. Ou seja, cumprem uma reverência aos símbolos dos clubes. Aquilo é algo de inabalável mesmo no meio da maior das adversidades. Ora se os meus amigos são seguidores de outras religiões, com que cara posso eu me vangloriar das vitórias do meu Porto, perante os adeptos doutros clubes (e olhem que nos dois últimos anos....)? É que todos os meus amigos são de outros clubes. Só tenho mesmo é de os respeitar.

Ora vejam, com que cara posso eu gozar com o Sporting, se são da lagartada quase toda a minha família carnal (mãe, irmã, todos os tios e tias, avós, etc...) e matrimonial? Não pode, não é? Estou a falar de pessoas como o meu tio Álvaro, um desportista de bancada como os que já não há. Um Sportinguista à moda antiga. Um homem que na sua juventude, foi capaz de fazer 40 kilómetros a pé,
na companhia do seu amigo Cadacho, durante uma noite glacial, para irem a Coimbra ver os Cinco Violinos jogarem contra a Académica. Um homem que sabe a constituição de todas as equipas campeãs nacionais da decada de 40 e 50 (se é que não sabe de outras décadas), incluindo a de 45/46 do grande Belenenses (Capela, Vasco, Feliciano....). E os meus queridos amigos Rui Calado, Rui Monteiro, Alberto Marques, José Luís (com s e acento agudo) Amaro, o meu Cariño, o Filipe Martins ou o Paulinho Gomes? Tudo gente boa. Estou a falar de meu sogro, desportista leonino, septa campeão nacional de andebol (cinco delas seguidas).

E em relação ao Benfica? Como é que posso ter coragem de escarnecer na derrota, os meus amigos e irmãos Zézinho Malveira, Rui Pinto, Hélder (o filho do aço), o Quim e a Beta (e o Pedro e a Daniela), o grande Cunhado, o meu querido Gonçalo Paraíba, o nobre Jorge Carreira (benfiquista e comunista rôxos), o Luís Mário, entre muitos, muitos outros? Não sou capaz, não é?

Quando perco não gosto de receber mensagens de telemóvel, telefonemas e etc, porque são inóquos. Não me ofendem, além de que são dispensáveis. O mesmo se passa nas vitórias. Às vezes mandam-me mails felicitando-me pelas conquista disto ou daquilo. São escusados. Quem vence é o meu clube, o adepto está ali é para aplaudir, para apoiar.

A minha filha, essa vai ser do que ela quiser (desconfio que será lagarta). Mas não pode é ser do anti-qualquer coisa (muito menos anti-porto hehehehe!!!). Isso, não vai ser de certeza!!!

Mas amigos, isto não é fácil. Há alguns meses deixei de comprar jornais desportivos.
É escusado, andava comprar só pelas fotografias. São tudo menos órgãos de informação. Os jornais desportivos são sociedades comerciais. Como tal têm de dar lucro. Para isso, têm de vender (e muito). Ora se o povo é maioritariamente benfiquista e sportinguista, não tem lógica nenhuma apresentar notícias pouco favoráveis para esses clubes. Por isso toca a deitar abaixo o Porto e a louvar os clubes da capital. Acham que estou a exagerar? Tentem ler a Bola ou o Record imaginando-se adeptos do Porto? (o Jogo não conta para esta contabilidade. É pior que O Diabo da Vera Lagoa.) Acham difícil? Lembrem-se do que é que o meu clube conquistou nos dois últimos anos e comparem com a respectiva cobertura jornalística. Lembrem-se do Jardel que era um tosco no Porto e ao passar para o Sporting, passou a ter títulos de jornal considerando-o o melhor atacante do mundo; ou do Mourinho que era um arrogante do caraças e passou a ser um dos melhores técnicos do mundo.

E o golo do Petit na Luz que não foi (ou foi?). Lembram-se da capa da Bola? Eu recordo: «FOI GOLO!». E quando o Clayton marcou um golo de livre de canto directo ao Bossio, também na Luz? Houve o mesmo estardalhaço? Acham que tudo isto é por acaso?

Mas quer dizer com isto que só o que o Porto diz, faz ou reclama é que é certo? É óbvio que não. Estou-me a referir apenas aos jornais. Deixou-se de falar em futebol para se falar de polémicas.

Meus caros, tem de se vender jornais. Para um jornalista sem assunto, toda a perna é presunto. Um dia destes eu volto a falar sobre isto.

Choke



Nesta campanha eleitoral, já se ouviu falar no choque fiscal, no choque tecnológico e no choque de valores.

Vale uma aposta que por este andar, ainda nos vamos deparar com o
choke fiscal, o choke tecnológico e o choke de valores?

terça-feira, fevereiro 15, 2005

11 Meses



A bem dizer, a minha filha está a atravessar uma fase, assim... como é que hei-de dizer.... está gira, pronto!

O que é mais curioso isto já dura há mais de 11 meses.

O que é que se há-de fazer? São fases!

Boquinhas

Quem seguiu o crescimento da mãe e da filha, diz que são uma espécie de fotocópia uma da outra.

Como nunca vi a mãe quando bebé, não opino. Mas nada me diz que não é verdade. Antes pelo contrário.


Atente-se nesta foto à configuração e posição destas duas boquinhas. Mais precisamente os lábios superiores.

Está tudo dito, não está?



segunda-feira, fevereiro 14, 2005

Valentim

"Valentim era um sacerdote cristão contemporâneo do imperador Cláudio II. Cláudio queria constituir um exército romano grande e forte; não conseguindo levar muitos romanos a alistarem-se, acreditou que tal sucedia porque os homens não se dispunham a abandonar as suas mulheres e famílias para partirem para a guerra.

E a solução que encontrou… foi proibir os casamentos dos jovens! Valentim ter-se-á revoltado contra a ordem do imperador e, ajudado por S. Mário, terá casado muitos casais em segredo. Quando foi descoberto, foi preso, torturado e decapitado a 14 de Fevereiro."
retirado daqui: http://www.malhatlantica.pt/paulaperna/s_valentim.htm

E foi assim que surgiu um dos dias mais machistas do ano. Por mim tudo bem, a bem dizer acabei por ser bafejado por alguns postais e boxers-shorts ao longo dos anos.

Mas, por que sou pela igualdade social, a pergunta impõe-se: para quando um dia das namoradas?

Mau perder

Há cerca de 15 anos, deparei-me na minha vida com um problema tramado, uma pessoa muito próxima descobriu que tinha uma coisa muito feia e chatíssima dentro da cabeça (sim, sim, isto é um eufemismo).

Como se diz na gíria, caiu-me tudo ao chão. Vi as coisas a patinar "à séria" e vi também que essa coisa esquisita chamada morte também rondava, não só os velhinhos, mas alguém estupidamente saudável e com apenas 17 anos.

Após a operação, seguiram-se meses intermináveis de sessões dolorosas de quimio e radioterapia.

Felizmente a coisa passou, tudo melhorou e a vida continuou. No entanto, cada vez que sou deparado com histórias sobre tumores, quimioterapias, IPO, câncros e outros da mesma laia, percorre-me pela espinha acima um arrepio ameaçador, como que a dizer «Lembras-te?».

Na semana passada a Inês, uma criança com leucemia - cuja história foi sendo divulgada ao longo dos dois ou três últimos anos pela Sic - não aguentou mais e foi ver Deus mais de perto. Por razões que não interessam agora para o caso, acompanhei de uma forma tangente os desenvolvimentos da sua luta (e a dos pais) pela busca de um dador de medula óssea compatível com ela. Com alguns avanços e outros recuos, a verdade é que a sorte não quis nada com ela.

Na semana passada também eu perdi um bocadinho. E logo eu, que tenho um mau perder do caneco. Não pude conter a minha revolta. Aqui está ela.

Um beijinho Inês, onde quer que tu estejas (e eu sei onde é que estás!)

sexta-feira, fevereiro 11, 2005

Sumaríssimos



Na próxima abertura do mercado, o Pinto da Costa não precisa de comprar mais jogadores.

O que precisa mesmo é contratar uma boa equipa de advogados para o departamento jurídico.

quinta-feira, fevereiro 10, 2005

Drulo



Abandonou ontem o seu verde palco, aquele que foi um dos meus actores favoritos dos últimos 10 anos.

Era daquele tipo de jogadores que não sabia jogar mal. O Domingos, o Jardel e o Pena de certeza que nunca esquecerão aqueles centros pela esquerda, com a parte externa do pé direito.

Quanto mais olho para os "Cláudios Pitbulls" desta vida, mais saudades terei do velho Drulo.

Tô voltando

Não me venham com merdas. O que é mesmo bom, é:

- comer um pastel de nata da padaria da Calçada da Tapada, às 3 da manhã, ainda quentinho e acabadinho de fazer;

- passear pelo Pavilhão de Exposições da Tapada da Ajuda;

- ver a vista do cimo do Padrão dos Descobrimentos;

- delirar com a conquista pelo seu clube da Taça dos Campeões Europeus (não sou mesmo capaz de dizer Champions League);

- comer uma pizza na Macel (Coimbra);

- comer uma sandes de couratos do campo do Agualva (Cacém);

- tomar banhos de mar com a água quentinha;

- ouvir e dançar o "She's so cold" dos Rolling Stones ou o "So Long" dos Fisher-Z, no 2001 do autódromo;

- presenciar um pôr-do-sol no cimo da falésia da Praia da Aguda;

- ver um sorriso da minha filha, após mais de 250 horas de choro, baba, ranho, febre, diarreia, etc...;

Era só para dizer que a Beatriz (a antiga) já chegou. Aquilo lá em casa, voltou a ser o pandã de antigamente.

iiiih ó Daniela, agora não dá!

O meu querido Quim Postman foi pai pela segunda vez. O pequeno Pedro já tem uma mana para brincar. A mamã Beta continua com uma sorte bestial - e merecida - e teve novamente um trabalho de parto inferior à duração de um filme do Manoel de Oliveira. A minha filha tem uma nova amiga.

Quando éramos putos falávamos dos ténis novos, mais tarde falámos das namoradas novas (este plural não é erro nenhum), depois passámos a falar das casa novas, dos carros novos e agora falamos dos filhos novos. Está certo!!!

Como prometido, daqui a um mês vou-te visitar.

Parabéns Quim, já sei que és mais feliz.

Tá, tá, tá na cara.....

Já se percebeu a ideia do Scolari: como sucedeu no ano passado, espera que o Zé Mário construa uma equipa de jeito para depois a utilizar in extremis no Mundial de 2006.

Está só a aguardar pelas contratações do Chelsea para a próxima época.

Vale uma aposta?

quinta-feira, fevereiro 03, 2005

Começar os treinos com bola

Esta é, desde sempre, uma das frases do nosso futebolês que eu mais aprecio, «o jogador tal começou hoje os treinos com bola».

A minha filha está melhor, não está a 100% - o seu rendimento ronda p'raí os 75% ou 80% - mas já ri, já refila, já brinca sózinha, já faz muito barulho, etc.

Pode-se dizer, portanto, que começou hoje os treinos com bola. Para a semana deve voltar ao lote dos convocados (ou seja, deve voltar à creche).

Os adversários que se cuidem!

quarta-feira, fevereiro 02, 2005

Big Ben

Num completo desespero em mais uma noite de febre e de gripe:

- Moôr, será que posso tomar um ben-u-ron da filha?
- Não, querido. Aqueles supositórios são só até ao 1 ano de idade.
- E se tomar 35?

terça-feira, fevereiro 01, 2005

Onde andarás?

Desde 5ª feira que a minha filha anda desaparecida.

Já lá vão portanto, cinco dias desde que aquele sorriso bom, acompanhado por uns guinchinhos estridentes de alegria ou por uns dáh-dáh-dáh-dáh gui-gui-gui-gui-gui de excitação ao mesmo tempo que batia as pernas na água durante a banhoca da noite, foram substituídos por olheiras, choros de sofrimento, guinchos de raiva e dores na barriguita insuportáveis.

Isto não anda fácil. Contrariamente ao que tinha dito no post anterior, ela não perdeu 250 grs mas sim 350gr. Faz toda a diferença num bebé de percentil 20/25. Andou a rondar uma perda de mais ou menos 4% do seu peso em
apenas 4 dias.

Nos últimos dias só tenho tido este tipo de Beatriz:



Alguém viu por aí este?



É que me ando a passar com saudades.

Se a encontrarem avisem, pôrra!!